O secretário Estadual de Saúde e pai de uma jovem com Síndrome de Down, Domício Arruda, relatou as dificuldades, há quase três décadas, de pais na hora de estimular os filhos ainda bebê. “Quando começamos a luta não existia fonoaudiólogo em Natal na época. Olívia tem 30 anos hoje, e acho que ela é feliz. E é isso que buscamos”, disse. Domício prometeu interiorizar o Centro de Reabilitação Infantil (CRI), referência no atendimento às crianças com deficiências de todos os tipos. A promotora do Direito das Pessoas com Deficiência, Rebeca Nunes, também esteve presente e defendeu a inclusão de pessoas com Síndrome de Down na rede regular de ensino. “As crianças, seja qual for a deficiência, ou Down, vai para lá para aprender, e não vai só para se socializar”.
Durante a audiência, jovens com Síndrome de Down relataram os desafios e conquistas pessoais. O jovem Fábio Azevedo da Costa emocionou a todos ao falar sobre situações de preconceito e discriminação, e explicar o modo como se impõe para ser respeitado. “Alguns dizem olha o doido. Mas Síndrome de Down não é ser doido”, falou Fábio. A Apae de Parnamirim, associação da qual Fábio faz parte, solicitou à Assembleia Legislativa o apoio para colocar em prática um projeto de inclusão digital. O presidente Ricardo Motta prometeu estudar a forma legal de viabilizar a parceria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário