A estimativa de inflação para 2011 subiu de 6,4% para 6,5%. Caso confirmado este número, a alta dos preços ficará no teto da meta de inflação. O Banco Central informou, porém, que as chances da meta de inflação ser ultrapassada são de 54%. Para o próximo ano, o BC manteve a previsão de 4,7%.
Esse movimento, segundo informou a autoridade monetária, reflete, em parte, "os efeitos observados das ações de política monetária entre o final de 2010 e meados de 2011."
O BC está menos otimista do que o próprio governo, sobretudo para 2012. Oficialmente, o governo ainda acredita que a economia terá expansão de 3,8% em 2011, apesar de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ter dito que deve ficar próxima a 3,2%. Para 2012, a conta oficial é de uma expansão de 5 por cento, mas o próprio Mantega já previu um intervalo de 4% a 5%.
Na visão da autoridade monetária, a inflação já começa 2012 desacelerando chegando, no acumulado de 12 meses, a 5,9% e 5,6%, nos primeiro e segundo trimestres, respectivamente. Esses dados estão dentro do cenário de referência.
Para o BC, o cenário econômico global apresentou deterioração nos últimos meses, e as condições mais restritivas no exterior tendem a permanecer por mais tempo do que se previa.
(Com informações da Reuters)
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