Uma nova resolução aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cria regras para definir quais medicamentos podem ser vendidos sem receita. A mudança atende a um pedido de indústrias do setor. Segundo a solicitação, remédios com tarja vermelha poderiam estar na lista dos medicamentos isentos de prescrição.
Agora, a Anvisa finaliza a resolução que define critérios para classificar quais medicamentos podem trocar de categoria e serem liberados da exigência de receita. A ideia é que remédios considerados de baixo risco e indicados para sintomas mais simples e de fácil identificação sejam enquadrados como isentos de prescrição.
A mudança pode fazer com que até 30 remédios sejam liberados para a venda sem areceita médica. A medida tomada pela Anvisa deve ser publicada na semana que vem pelo Diário Oficial da União, mas só deve entrar em vigor após 30 dias. "O consumidor terá mais opções no leque de produtos disponíveis no mercado para poder resolver seus pequenos problemas de saúde, já que esse é o intuito; disponibilizar medicamentos que já tenham um histórico de muitos anos de utilização, principalmente, feita pela classe média e que agora estarão disponíveis na isenção dessa prescrição", explicou Marrício Filizola, diretor da Sincofarma/CE.
As substâncias que devem ser liberadas são, principalmente, remédios para distúrbios gástricos e anti-inflamatórios. Também haverá abertura maior para polivitamínicos que hoje necessitam de receita médica. "Mais produtos estarão disponíveis no mercado, aumentando o número de concorrentes e beneficiando o consumidor na questão dos preços", acrescentou o diretor.
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