sábado, 26 de maio de 2018

Bloqueio de Rodovias: Exército se reúne com forças de segurança do RN para traçar planos de ação

Da redação
Com informações da Tribuna do Norte

Desde ontem (25), membros do Exército Nacional se reúnem com os diversos segmentos das forças de segurança pública do Rio Grande do Norte a fim de traçar um plano de ação para retirada dos caminhoneiros das rodovias do Estado, em cumprimento ao decreto do presidente Michel Temer, que autorizou o uso das forças armadas para liberar as estradas. 

Caminhoneiros bloqueiam parcialmente a BR-101, em Parnamirim. É o sexto dia consecutivo de greve da categoria e não há sinais de desmobilização
Caminhoneiros bloqueiam parcialmente a BR-101, em Parnamirim. É o sexto dia consecutivo de greve da categoria e não há sinais de desmobilização 

De acordo com o departamento de relações públicas do Exército, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Policia Rodoviária Estadual e outros setores da Secretaria do Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) vão se engajar na ação de retirada, que será multisetorial. O departamento de relações públicas ainda não deu, no entanto uma previsão para o início da ação física de retirada dos caminhoneiros, que permanecem fechando uma faixa da BR-101, em Parnamirim, e em outros pontos do Estado. 

“Missão dada é missão cumprida. Vamos atender a ordem do decreto presidencial, mas com toda atenção a legalidade e na busca sempre de uma solução pacífica, que cause o mínimo de dano à população”, afirmou o relações públicas do Exército no RN, Coronel Erland. 

Ironicamente, os caminhoneiros cantam na BR o hino nacional e exibem placas pedindo “intervenção militar já”. O caminhoneiro Valdir Pereira, de 39 anos, que desde o primeiro dia participa da paralisação e é um dos porta-vozes do movimento em Natal, afirma que caso o Exército utilize força para retirar os caminhoneiros, a estratégia adotada será não revidar e não deixar a pista. “Não acredito que se estivermos todos sentados, na pista, os militares vão nos prender a força, se não estamos praticando violência contra ninguém”, afirma Valdir, que também é um dos caminhoneiros que pede “Intervenção Militar”.

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