Com informações da Tribuna do Norte
Desde ontem (25), membros do Exército Nacional se reúnem com os diversos segmentos das forças de segurança pública do Rio Grande do Norte a fim de traçar um plano de ação para retirada dos caminhoneiros das rodovias do Estado, em cumprimento ao decreto do presidente Michel Temer, que autorizou o uso das forças armadas para liberar as estradas.
Caminhoneiros bloqueiam parcialmente a BR-101, em Parnamirim. É o sexto dia consecutivo de greve da categoria e não há sinais de desmobilização
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De acordo com o departamento de relações públicas do Exército, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Policia Rodoviária Estadual e outros setores da Secretaria do Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) vão se engajar na ação de retirada, que será multisetorial. O departamento de relações públicas ainda não deu, no entanto uma previsão para o início da ação física de retirada dos caminhoneiros, que permanecem fechando uma faixa da BR-101, em Parnamirim, e em outros pontos do Estado.
“Missão dada é missão cumprida. Vamos atender a ordem do decreto presidencial, mas com toda atenção a legalidade e na busca sempre de uma solução pacífica, que cause o mínimo de dano à população”, afirmou o relações públicas do Exército no RN, Coronel Erland.
Ironicamente, os caminhoneiros cantam na BR o hino nacional e exibem placas pedindo “intervenção militar já”. O caminhoneiro Valdir Pereira, de 39 anos, que desde o primeiro dia participa da paralisação e é um dos porta-vozes do movimento em Natal, afirma que caso o Exército utilize força para retirar os caminhoneiros, a estratégia adotada será não revidar e não deixar a pista. “Não acredito que se estivermos todos sentados, na pista, os militares vão nos prender a força, se não estamos praticando violência contra ninguém”, afirma Valdir, que também é um dos caminhoneiros que pede “Intervenção Militar”.
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