Da redação
Com informações da Tribuna do Norte
Equipes de 11 estados conquistaram medalhas de ouro, prata e bronze na final da 11ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) realizada neste fim de semana, dias 17 e 18 de agosto, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O Nordeste foi a região que mais levou medalhas: do total de 75 distribuídas, 58 foram para a região. O Rio Grande no Norte foi o estado com maior número de medalhistas: 20 no total, seguido de Pernambuco (15), Ceará (14), São Paulo (12), Bahia (4), Piauí (3), Minas Gerais (2), além de Goiás, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro e Sergipe, que levaram uma medalha cada.
O estado potiguar conseguiu 4 medalhas de ouro, 7 de prata e 9 de bronze. Pernambuco e Ceará vieram logo atrás no quadro de medalhas da competição. A final contou com a participação de 314 equipes, um total de 1,2 mil convocados de todos os estados brasileiros. Foram entregues 15 medalhas de ouro, 25 de prata e 35 de bronze, além de medalhas de honra ao mérito para os demais participantes. As escolas particulares levaram 43 medalhas enquanto as públicas conquistaram 32.
Neste ano, a ONHB teve 73 mil inscritos desde a fase inicial. As equipes passaram por seis etapas online com duração de uma semana cada. A final contou com a realização de uma prova dissertativa no sábado (17) em que foi apresentado um conjunto de documentos com manchetes de jornais dos últimos do Brasil e solicitado aos competidores a elaboração de um texto com os temas: violência, exclusão e banalidade do mal.
A coordenadora da ONHB, Cristina Meneguello, afirma que a 11ª edição confirmou o sucesso do projeto. “A cerimônia foi muito tocante, especialmente nas falas dos professores e convidados que destacaram a importância do ensino de História, do papel do historiador, do estudo e da consciência do jovem na sociedade atual. A final veio coroar um esforço de 11 anos muito bem sucedido em nível federal.”
A cerimônia contou com a participação de estudantes, professores, historiadores de relevância nacional e autoridades, como representantes da Anpuh (Associação Nacional de História), Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), ProfHistória (Programa de Mestrado Profissional em Ensino de História) e da Unicamp com a presença do reitor Marcelo Knobel.
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