quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Estado Islâmico afirma ter queimado vivo refém jordaniano

Do UOL, em São Paulo

O grupo jihadista Estado Islâmico divulgou nesta terça-feira (3) fotos e um vídeo em que supostamente mostra o piloto jordaniano Muath al-Kaseasbeh sendo queimado vivo, informou o Site --portal norte-americano que monitora a atividade dos jihadistas.

Na gravação, de 22 minutos e 34 segundos de duração e cuja autenticidade não pôde ser verificada, Kasasbeh aparece caminhando por uma área em ruínas com edifícios destruídos, onde é esperado por uma fila de extremistas mascarados.

Em seguida, vê-se o piloto no interior de uma jaula, com imagens intercaladas de vítimas de supostos bombardeios da aviação da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra o EI, e da qual a Jordânia participa.

Um dos mascarados leva então uma tocha que outro jihadista acende e a aproxima de um pavio, que se estende desde o exterior da jaula até seu interior. Rapidamente a chama se expande e atinge o piloto, que é queimado vivo.


A Casa Branca afirmou que as agências de inteligência dos Estados Unidos estavam trabalhando para verificar a autenticidade do vídeo. O presidente Barack Obama afirmou que as imagens demonstram a "barbaridade" do grupo.

"Os Estados Unidos condenam fortemente as ações do EI e exigimos a imediata libertação de todos aqueles mantidos reféns pelo EI", disse a porta-voz da Casa Branca Bernadette Meehan, em comunicado. "Nos solidarizamos com o governo da Jordânia e o povo da Jordânia", disse ela.

Para libertar o jordaniano, os radicais exigiam a soltura da terrorista iraquiana Sajida al Rishawi, condenada à morte pela Justiça jordaniana.

O governo de Amã havia decidido libertar a mulher com a condição de que os extremistas comprovassem que Kasaesbeh estivesse vivo. Como não receberam nenhuma prova de vida, a troca não foi efetuada.

Ele fora capturado em 24 de dezembro pelo EI após o caça que ele comandava cair na Síria. O avião integrava a coalizão liderada pelos Estados Unidos para derrotar o grupo extremista. (Com agências internacionais)


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