Desembargador do DF revogou prisão pela Operação Sépsis e mandou soltar Alves por excesso de prazo. Porém, ele deve ficar em prisão domiciliar por causa de uma outra operação, a Manus.
Da redação
Com informações do G1 RN
O ex-ministro Henrique Eduardo Alves deixou, por volta das 20h desta sexta-feira (4), a Academia de Polícia Militar do Rio Grande do Norte, em Natal. Porém, Alves não foi solto. Agora, ele passa a cumprir prisão domiciliar no apartamento onde mora, em Areia Preta, na Zona Leste da capital potiguar.
Na academia, Alves vinha cumprindo prisão preventiva desde o dia 6 de junho do ano passado, quando foi detido em razão de duas operações: a Sépsis - que é um desdobramento da Lava-jato e investiga suposto esquema de propinas envolvendo financiamentos do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa; e a Manus - que apura desvio de recursos na construção da Arena das Dunas.
Nesta quinta (3), decisão da Justiça Federal do DF revogou a prisão pela operação Sépsis e concedeu liberdade para o ex-ministro. No pedido de habeas corpus, a defesa de Alves alegou excesso de prazo da prisão e que ele está sofrendo de depressão profunda. Porém, em razão de uma outra decisão, esta da Justiça do RN no processo da operação Manus, Alves deve cumprir prisão domiciliar.
Prisão domiciliar
Em fevereiro deste ano, a Justiça Federal do Rio Grande do Norte converteu em prisão domiciliar a prisão preventiva do ex-ministro Henrique Alves, dentro da Operação Manus, mas ele permaneceu preso por causa do mandado de prisão da operação Sépsis.
Com o habeas corpus desta quinta, Alves deixou a Academia da PM e seguiu para prisão domiciliar.
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