Centro da Memória de Nelson Mandela contou pelo menos 80 eventos no país.
Agencia EFE
Mural em Joanesburgo retrata o ex-presidente
sul-africano Nelson Mandela.
(Foto: Themba Hadebe / AP Photo)
O ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, completa 94 anos nesta quarta-feira (18). Dezenas de eventos estão previstos por todo o país. Desde 2010 é celebrado no mundo todo como o Dia Internacional de Mandela.
O ex-líder sul-africano passará seu aniversário acompanhado de sua família na sua casa em Qunu, localidade onde viveu durante sua infância e à qual se transferiu em maio após uma breve internação em Johanesburgo para submeter-se a uma laparoscopia devido a uma dor abdominal.
Sob vigilância médica desde 2011, Mandela "goza de boa saúde", assegurou em maio passado o atual presidente da África do Sul, Jacob Zuma.
O mundo celebra o Dia Internacional de Mandela, uma iniciativa da ONU para estimular todos os cidadãos a dedicarem 67 minutos a causas sociais, um minuto por ano que o líder sul-africano dedicou a lutar pela igualdade racial e ao fim do apartheid.
Na África do Sul, o Centro da Memória de Nelson Mandela contou pelo menos 80 eventos organizados por ocasião do aniversário, indo desde a recuperação de escolas e a construção de casas até uma expedição ao Kilimanjaro, o monte mais alto da África.
Mandela recebeu em sua casa, na terça-feira (17) o ex-presidente dos EUA, Bill Clinton. (Foto: Peter Morey / AP Photo)
A jornada começou com uma canção de aniversário, a Madiba - nome do clã de Mandela em língua xhosa - entoada por 20 milhões de pessoas em diversas localidades do país. Estudantes em suas escolas e empregados em seus ambientes de trabalho se somaram a esta iniciativa para desejar-lhe um dia feliz.
Mandela se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul após vencer as primeiras eleições multirraciais do país, em 1994, ano em que chegou ao fim o regime segregacionista do apartheid, imposto pela minoria branca sul-africana.
Sua mensagem de reconciliação e convivência entre as diferentes raças, que possibilitou a transição rumo a uma África do Sul democrática, lhe valeu o Nobel da Paz em 1993, prêmio que recebeu junto ao então presidente, Frederik Willem de Klerk.
*G1 MUNDO
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