A banda potiguar Far From Alaska foi saudada como uma das grandes novidades do rock nacional após a exibição domingo passado no festival Lollapalooza 2015, realizado em Interlagos, São Paulo. A imprensa especializada do centro-sul do país exaltou a banda natalense.
Na Folha de S. Paulo, o editor assistente da Ilustrada, o caderno cultural do jornal, Thales de Menezes escreveu que a Far From Alaska é a banda nova potiguar que merece ser ouvida.
“Quem não conhece a banda Far From Alaska precisa se apressar. Talvez seja o grupo mais moderno do Brasil, moderno no sentido de não recusar cruzamentos de influências que às vezes dão muito certo”, registrou o jornalista, acrescentando: “Não é um som para agradar a todos, mas consegue surpreender a cada canção apresentada”.
O Far From Alaska foi formado em Natal, em 2012. A formação do quinteto é Emmily Barreto (voz), Cris Botarelli (voz e teclados), Edu Figueira (baixo), Lauro Kirsch (bateria) e Rafael Brasil (guitarra).
O álbum de estreia, “modeHuman”, lançado há um ano, tem muita engenhosidade na utilização da eletrônica, e no palco conseguem reproduzir a mesma pegada, escreveu Menezes. “Um pouco pelos bons vocais femininos de Emmily e Cris, não dá para ver o show do Far From Alaska sem lembrar o mesmo entusiasmo que o Cansei de Ser Sexy despertava no início da carreira. De Natal para o mundo?”, afirmou o editor assistente da Folha.
O repórter da edição brasileira da revista Rolling Stones, Lucas Borges, disse que a banda potiguar tocaram comno se fosse o dia mais feliz da vida deles. Ao comentar a frase dita aos microfones pela vocalista Emmily Barreto – “É o topo da minha vida, não sei mais o que vou fazer agora” -, Borges registrou: “A vocalista do Far From Alaska, Emmily Barreto, pode ter dito a frase em tom de brincadeira durante apresentação neste domingo, 29, no Lollapalooza, mas que o grupo potiguar entregou tudo no palco e os integrantes tocaram como se fosse o dia mais feliz da vida deles, quanto a isso não há dúvidas”.
Na opinião de Lucas Bortes, os roqueiros potiguares mostraram um material pesado ao público no Autódromo de Interlagos. “O golpe veio forte já nos primeiros segundos de apresentação e se elevou ao quadrado, ao cubo, quando as caixas de som do lado esquerdo dos músicos passaram a funcionar, reverberando mais alto o baixo de Edu Filgueira, a guitarra de Rafael Brasil, a bateria de Lauro Kirsch e o sintetizador e o lap steel de Cris Botarelli”.
O repórter da RSB disse ainda que “ força vocal de Emmily nas composições em inglês seduziu ao mesmo tempo que impressionou uma plateia bastante jovem e regionalmente diversificada (compatriotas do Rio Grande Norte marcaram presença, uma bandeira de Pernambuco foi vista e membros do Scalene, de Brasília, apareceram por lá para prestigiar), logo no início do segundo dia de festival, no palco mais distante do evento”
O repórter Guilherme Sobota, do jornal “O Estado de S. Paulo”, outro destacado para cobrir a edição deste ano do Lollapalooza, destacou que a banda potiguar merecia ter tocado num horário melhor. Os potiguares tocaram pouco depois do meio-dia do domingo. De todo modo, no título, o jornal paulista acentua o entusiasmo com a banda: “Far From Alaska confirma favoritismo e põe Lollapalooza no bolso”.
De acordo com Guilherme, “demonstrando entrosamento de campeão, a banda fez um dos melhores shows até aqui”. Depois de elogiar o disco da banda, o repórter disse que o Far From Alaska faz uma música ainda mais vibrante ao vivo. “O grupo formado em Natal apareceu em todas as listas de melhores do ano em 2014 com o ótimo ‘modeHuman’, álbum de estreia, e sua mistura potente e criativa de uma guitarra barulhenta, sintetizadores bem empregados e a voz impressionante de Emmily Barreto”.
Entusiasmado com a apresentação, o jornalista do Estadão assinalou: “Roqueiros, fiquem tranquilos, quem diz, em 2015 que o rock está morto, certamente nunca viu um show do Far From Alaska”. Ouça AQUI !!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário