DA REDAÇÃO COM O GLOBO
POR GABRIELA VALENTE
BRASÍLIA. A dívida do governo em títulos públicos que estão em poder do mercado financeiro ultrapassou a barreira de R$ 2,7 trilhões em novembro. A alta de 2,66% no mês passado fez com que o endividamento chegasse ao maior patamar desde que o governo começou a registrar os dados em 2000.
_ Vejam que o intervalo previsto vai até R$ 2,8 trilhões. Vamos fechar o ano dentro desse intervalo _ prometeu o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, José Franco Medeiros.
Ele lembrou que o governo aumentou o limite máximo que o endividamento pode chegar, numa revisão feita em setembro, de R$ 2,6 trilhões para R$ 2,8 trilhões. Não existe uma punição para o Tesouro Nacional se o limite da dívida não for cumprido.
Segundo o Tesouro Nacional, as emissões de papéis brasileiros superaram os resgates em R$ 42,5 bilhões em novembro, e também houve o reconhecimento de juros que não foram pagos no valor de R$ 28 bilhões.
No mês passado, houve uma procura maior por papéis prefixados. A parcela desse tipo de título na dívida subiu de 38,45% para 39,23%. Em contrapartida, houve uma queda da parcela de dívida indexada a índices de preços e também à taxa flutuante.
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