DA REDAÇÃO COM MOSSORÓ HOJE
O pedreiro Francisco Leôncio Matias da Costa, de 43 anos, foi executado no início da tarde desta sexta-feira, 25, ao parar num bar no bairro Aeroporto II, em Mossoró RN.
As testemunhas contaram à polícia que a vítima chegou numa moto Broz preta e estacionou. Quando desceu, dois homens se aproximaram e abriram fogo.
Foram disparados seis tiros. Os peritos do Instituto Técnico-científico de Polícia (ITEP), a princípio, não souberam precisar quantos tiros a vítima sofreu. Morreu no local.
Óbito confirmado pelo SAMU.
Como não haviam capsulas perto, acredita-se que os atiradores usaram revólveres. Haviam alguns fragmentos de balas no chão perto ao local que estava o corpo.
A área do crime foi isolada por três policiais militares do Grupo Tático de Operações. Eles não tinham fitas para isolar o local do crime para evitar violação das evidências.
No local apareceram duas mulheres se dizendo ligadas a vítima. As duas, aos prantos, afirmaram que Chiquinho, como é mais conhecido, teve um filho assassinado há pouco tempo.
Chiquinho foi executado em frente a uma unidade do Supermercado Queiroz, que é o principal acesso ao bairro Aerporto II, logo o local da ocorrência é muito movimentado.
Após o ataque, populares chamaram a Policia Militar e também o SAMU, que confirmou o óbito no local. A vítima tinha familiares morando perto do local da ocorrência, que reconheceram o corpo.
O agente civil Wilson Filho, da Delegacia de Polícia Civil de Plantão, esteve no local junto com outros policiais. Eles conversaram com testemunhas e familiares da vítima.
Contaram que Chiquinho já vinha sendo procurado por assassinos havia algum tempo. Esta teria sido uma das razões pela qual saiu do Belo Horizonte e veio morar no Aeroporto II.
O filho da vítima disse que mataram, enganado, o garoto Luiz Luan Pereira da Costa , de 11 anos (foto à esq) no dia 17 de agosto de 2014. Os atiradores teriam ido matar Chiquinho na época.
Este caso foi esclarecido pela Polícia Civil. Teria sido praticado por um adolescente e dois adultos porque Chiquinho teria cortado uma árvore que traficantes vendiam drogas.
Na ação, os atiradores invadiram a casa onde Luiz Luan dormia com a mãe e o executaram com um tiro na cabeça. O caso foi esclarecido, na época, pelo então delegado José Clayton Pinho.
No início da tarde desta sexta-feira, 25, os atiradores surpreenderam Chiquinho no bairro Aeroporto II. Não houve tempo de reação. A vítima estava desarmada.
O caso será o de 159 só em 2015 para a Delegacia de Homicídios de Mossoró investigar.
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