quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Brasil e Angola vão firmar acordo previdenciário

Brasil e Angola poderão firmar um acordo de cooperação previdenciária. Técnicos dos dois países iniciaram ontem uma série de reuniões visando negociar o possível convênio. Pela manhã, no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Brasília, cada equipe traçou um panorama da Previdência do seu país. Em seguida, a delegação angolana foi recebida pelo ministro brasileiro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho. “Uma eventual cooperação brasileira seria particularmente bem-vinda em áreas como a capacitação profissional, modernização do nosso sistema de segurança social e formação em tecnologias da informação”, enumerou o diretor nacional de segurança social do Ministério de Administração Pública, Emprego e Segurança Social (MAPESS) de Angola, Jesus Faria Maiato.

Divulgação
Delegação angolana é recebida em Brasília pelo ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho

Durante a permanência no Brasil, até a próxima sexta-feira, a delegação angolana conhecerá detalhes sobre o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), a rede de atendimento, os canais remotos e a sala de monitoramento do INSS. Também estão agendadas visitas ao Centro de Processamento de Dados (Dataprev) e a uma Agência da Previdência Social.

Na conversa com as autoridades angolanas, o ministro Garibaldi Alves Filho pediu detalhes sobre a situação previdenciária daquele país africano. Angola, de estimados 18 milhões de habitantes, tem um milhão de trabalhadores inscritos na Previdência e paga cerca de 75 mil benefícios por mês. O sistema previdenciário é misto: abrange tanto os empregados na iniciativa privada quanto os servidores públicos.

“Depois de 30 anos de guerra, somente a partir de 2002 conseguimos a paz e, a partir de então, conseguimos caminhar com certa tranquilidade. Esses últimos 12 anos foram de efetivo crescimento e desenvolvimento. É dentro desse contexto que estamos trabalhando para também modernizar a nossa previdência”, explicou o diretor Jesus Faria Maiato.

TRIBUNA DO NORTE

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