DA REDAÇÃO
Com informações da VEJA
Foto: Idifusora.com
Após reunião ministerial com o presidente interino Michel Temer, o novo titular do Planejamento, Romero Jucá, afirmou nesta sexta-feira que o governo pretende cortar 4.000 cargos de confiança e funções gratificadas até o dia 31 de dezembro deste ano. Ele concedeu entrevista ao lado dos ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil e Ricardo Barros, da Saúde.
"Em 31 de dezembro teremos diminuído 4.000 postos desse tipo de contratação (comissionados, funções gratificadas, entre outros). Isso representa o dobro do que o governo anterior havia anunciado e não foi cumprido", afirmou Jucá. No entanto, ele errou no cálculo - em outubro do ano passado, a então presidente Dilma Rousseff anunciou que extinguiria 3.000 cargos comissionados do seu governo, o que, de fato, não foi concretizado nos meses seguintes.
"Nós vamos rever a estrutura organizacional dos ministérios. Alguns já foram, em tese, encerrados ou recepcionados por outros ministérios. Isso implica num ajuste de estrutura organizacional", afirmou Jucá, um dos aliados mais próximos de Temer.
O ministro também afirmou que os cortes poderão ultrapassar os 4.000 postos e contemplarão também empresas e bancos públicos, como a Petrobras, Banco do Brasil e BNDES. Segundo ele, bancos e empresas também estão sujeitos ao que chamou de "novo ordenamento de comando": simples e direto. "O poder público deve servir à sociedade, gastar menos com meio e mais com a atividade-fim", diz.
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O anúncio ocorreu após a primeira reunião ministerial do governo do interino Temer, que assumiu a Presidência da República nesta quinta-feira após Dilma Rousseff ser afastada do cargo para responder à denúncia de crime de responsabilidade no Senado.
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