sábado, 28 de maio de 2016

Novo presidente da Caixa estuda fechamento de 100 agências no país

DA REDAÇÃO
Com ESTADÃO

Escolhido pelo presidente interino Michel Temer como novo presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, apresentará um diagnóstico que mostraria pelo menos uma centena de agências estão deficitárias e teria fechado o ano de 2015 no vermelho. A Caixa pretende melhorar a eficiência operacional e diz que pode fechá-las.

De acordo com a vice-presidência do banco que cuida da rede do banco recomendou o encerramento de 15 das cem agências, que estaria totalmente inoperantes. O maior impecilho para o fechamento de tantas agências é que a Caixa tem sido utilizada pelo então governo do PT como uma locomotiva do crédito no País e as pequenas agências como pagadoras do Bolsa Família.

Desde 2010, a Caixa abriu 1.329 agências. A análise da direção do banco é que não se faz mais necessária toda essa estrutura, ainda mais com a mudança dos hábitos dos clientes, que cada vez mais optam pelos serviços pelo computador ou pelo smartphone.

No entanto, mesmo com os constantes aumentos no número de usuários cadastrados para os serviços online, através das versões banking, as quantidades desses tipos de transações ainda representa menos de 25% do total de transações realizadas somente no primeiro trimestre de 2016.

Redução de pessoal

O banco também deve manter a política de redução de custos com pessoal, com planos de demissão e de incentivo à aposentadoria. A Caixa cortou o número de funcionários de 100,3 mil para 97 mil em 12 meses. No período, a despesa com pessoal cresceu 1,6%, bem abaixo da inflação, totalizando R$ 5 bilhões. A instituição está buscando ações para reduzir gastos e aumentar a produtividade.

Ao assumir a Caixa, Occhi também receberá o desenho de um caminho para a abertura de capital do banco estatal ainda no governo do presidente em exercício Michel Temer. Para que uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) seja possível daqui a dois anos, o banco estatal teria de privatizar antes três áreas: seguros, loterias e cartões.

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