Rubens Cavallari/Folhapress
Alan Kardec comemora o gol do Palmeiras contra o Corinthians, no Pacaembu
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DIEGO IWATA LIMA
DE SÃO PAULO
Uma diferença de R$ 20 mil mensais em salários é o que ainda impede Palmeiras e Alan Kardec de celebrarem um novo contrato, com duração de cinco anos -até 2019.
Após quatro reuniões e três propostas rechaçadas pelo estafe de Kardec, a diferença financeira, pequena para os padrões futebolísticos, é a barreira para um final feliz para a torcida do Palmeiras e para o jogador, que deseja ficar no clube alviverde.
No Palmeiras, a renovação de Kardec não é vista como problemática. A diretoria, que tem prazo até 31 de maio para se acertar com o jogador e o Benfica, de Portugal, e exercer sua preferência no negócio, entende que a renovação acontecerá em breve.
O Benfica, que detém os direitos econômicos do jogador, aceita negociar Alan Kardec com o Palmeiras por 4 milhões de euros (cerca de R$ 12,3 milhões). Para outros clubes, o valor deve ser maior.
O problema para o Palmeiras é que Alan Kardec, pai, empresário e homônimo do atacante, afirma ter perdido a paciência com o clube.
"Estamos negociando desde 20 de fevereiro. Agora, vou ouvir propostas de outros clubes. E pode aparecer algo melhor do que o Palmeiras está oferecendo", afirma.
Segundo Alan pai, só o jogador cedeu até agora na negociação com o Palmeiras.
"Além do valor abaixo do que queremos, tem a questão da cláusula de produtividade", diz. "O contrato não tem um seguro se o Alan não jogar, por lesão, por exemplo. Se houver uma lesão, ele perderá muito dinheiro", diz.
CORINTHIANS DE OLHO
O Corinthians admitiu ontem que a contratação de Alan Kardec interessa ao clube. "Mas só entraremos no negócio depois que o Palmeiras parar de negociar", diz Ronaldo Ximenes, diretor de futebol do Corinthians.
Colaborou ALEX SABINO
Folha de São Paulo
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