Homens supostamente palestinos foram baleados e mortos pela polícia.
Pelo menos quatro israelenses morreram depois que dois homens supostamente de origem palestina invadiram uma sinagoga em Jerusalém Ocidental, Israel, com facas e machados, nesta terça-feira (18), informam as agências internacionais de notícias Efe e France Presse (AFP).
Ao atacarem as vítimas, os dois suspeitos foram baleados por policiais e morreram.
"Dois terroristas entraram na sinagoga do bairro de Har Nof. Atacaram com machados, facas e uma pistola. Quatro fiéis morreram. Os policiais que chegaram ao local abriram fogo e mataram os dois terroristas", disse a porta-voz da polícia, Luba Samri.
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De acordo com a porta-voz, quatro fiéis e os dois policiais que atiraram contra os autores do ataque ficaram feridos.
Os criminosos eram palestinos de Jerusalém Oriental, informou Samri.
A sinagoga fica no bairro ultraortodoxo judaico de Har Nof, em Jerusalém Ocidental.
Na semana passada, palestinos também fizeram um ataque com facas e mataram uma mulher e um soldado israelense.
Ação palestina
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o ataque é o 'resultado direto' da incitação feita pelo presidente palestino Mahmud Abbas.
"Isto é o resultado direto da incitação feita pelo Hamas e por Abu Mazen (Abbas), incitação que a comunidade internacional ignora de maneira irresponsável", afirmou Netanyahu em um comunicado.
O presidente palestino, Mahmud Abbas, condenou o ataque depois das violentas críticas do governo israelense. Em um comunicado, Abbas condena "a morte de fiéis que oravam em uma sinagoga", assim como "a morte de civis independente do lado".
Os grupos Hamas e Jihad Islâmica, as duas principais forças islamitas palestinas, elogiaram o atentado contra a sinagoga.
O ataque, o mais violento dos últimos anos na Cidade Sagrada, "é uma resposta ao assassinato do mártir Yusef Ramuni", um motorista de ônibus palestino encontrado morto na segunda-feira em seu veículo em Jerusalém Ocidental, afirmou o Hamas em um comunicado.
O porta-voz do grupo, Sami Abu Zuhri, afirmou ainda que o ataque é uma "resposta à série de crimes do ocupante (Israel) em (mesquita de) Al-Aqsa".
Os palestinos consideram uma provocação as visitas nas últimas semanas de extremistas judeus ao local sagrado da Esplanada das Mesquitas, cenário de tensão nos últimos dias.
A Jihad Islâmica considerou o ataque à sinagoga uma "resposta natural aos crimes do ocupante".
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