quarta-feira, 5 de novembro de 2014

RN tem 13 municípios com risco de infestação de Aedes aegypt

Dados foram divulgados nesta terça (4) em estudo do Ministério da Saúde.
Mosquito é transmissor da dengue e da febre chikungunya.

Felipe GibsonDo G1 RN
Info Chikungunya V1 (Foto: Editoria de Arte/G1)Info Chikungunya V1 (Foto: Editoria de Arte/G1)
O Rio Grande do Norte tem 13 municípios com risco de registrar infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da febre chikungunya. O número é apontado pelo Ministério da Saúde estudo divulgado nesta terça-feira (4). O órgão afirma que nessas cidades foram encontrados focos do mosquito em quatro de cada cem casas visitadas.

O RN é o quarto estado com maior número de cidades em situação de risco de infestação, atrás apenas de Pernambuco, Paraíba e Alagoas. No Brasil, são 177 municípios na lista. As informações integram o Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes Aegypti (LIRAa), feito em outubro, que analisou a existência de locais com larvas em 1.463 cidades. Seu objetivo é apontar as regiões com maior risco de transmissão das doenças no país.

Os municípios potiguares com risco de infestação são Campo Redondo, Parelhas, Florânia, São Paulo do Potengi, Mossoró, Jaçanã, Carnaúba dos Dantas, Brejinho, São Miguel, Caicó, Jardim do Seridó, João Câmara e Santa Cruz.

O ministério mostra ainda que 533 cidades brasileiras estão em situação de alerta (pois tinham entre uma e três casas a cada cem com larvas), incluindo dez capitais. Natal é uma delas, além de Belém (PA), Porto Velho (RO), Maceió (AL), Recife (PE), São Luis (MA), Aracaju (SE), Vitória (ES), Cuiabá (MT) e Porto Alegre (RS). Outros 813 municípios pesquisados estão em situação satisfatória, conforme o estudo do Ministério da Saúde.

Sintomas do chikungunya
A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa "aqueles que se dobram", em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa.

Em compensação, comparado com a dengue, o novo vírus mata com menos frequência. Em idosos, quando a infecção é associada a outros problemas de saúde, ela pode até contribuir como causa de morte, porém complicações sérias são raras, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Diferentemente da dengue, que tem quatro subtipos, o chikungunya é único. Uma vez que a pessoa é infectada e se recupera, ela se torna imune à doença. Quem já pegou dengue não está nem menos nem mais vulnerável ao chikungunya: apesar dos sintomas parecidos e da forma de transmissão similar, tratam-se de vírus diferentes.

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