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A CBF cassou nesta quinta-feira a liminar que o Icasa havia conseguido para disputar a Série A do Campeonato Brasileiro. Na última terça-feira, a Justiça do Rio de Janeiro concedeu liminar ao Icasa-CE, dando à CBF 24 horas para incluir o clube na Série A, sob pena de pagar multa diária de R$ 100 mil.
Em entrevista à Sportv, Carlos Eugenio Lopes, diretor jurídico da CBF, disse que o clube pode ser punido por ter ido à Justiça Comum. "Está prevista uma punição disciplinar no código de Justiça Desportiva e o Icasa fica sujeito às punições do código. O betim foi rebaixado para a Série D por ter recorrido a Justiça Comum", afirmou.
Lopes afirmou também que a CBF tomará esse tipo de atitude sempre que ocorrer uma situação semelhante. De acordo com ele, se todos os clubes insatisfeitos forem à Justiça Comum, o futebol brasileiro terá um "futuro negro".
"Nenhuma competição terminará mais na Justiça Desportiva, os clubes entenderão que terão mais uma instância. Isso é impossível de acontecer, a legislação diz que o processo desportivo se inicia e se encerra em 70 dias, com isso é absolutamente impossível desta forma", disse.
O Icasa terminou a Série B na quinta colocação, um ponto atrás do Figueirense. O clube catarinense, porém, escalou o jogador Luan de forma irregular – ele ainda tinha contrato com outro clube. A procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva constatou a irregularidade, mas não agiu por considerar o caso prescrito (que o prazo para entrar com ação tinha expirado).
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