Copa do Brasil: ABC pode recuperar vaga perdida em campo contra o Novo Hamburgo

O ABC tem chances de ganhar os pontos do Novo Hamburgo e continuar em busca de chegar um pouco mais longe na Copa do Brasil. O time gaúcho que venceu a segunda partida contra o alvinegro por 2 a 0, resultado que, no campo, era suficiente para eliminar a equipe potiguar, está sendo acusado de usar o jogador Preto (João Luiz) de forma irregular contra o alvinegro. O fato foi noticiado, via twitter pelo jornalista Wellington Campos, que cobre o dia a dia da CBF. Segundo ele, o departamento técnico da confederação informou a situação irregular ao time do Rio Grande do Sul, que mesmo assim insistiu em mandar o jogador a campo. O caso já foi comunicado a promotoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Wellington Campos noticiou a irregularidade da seguinte forma em sua página na rede social: “Bomba: Novo Hamburgo escalou atleta João Luiz, o Preto, irregular na Copa do Brasil c/ @abcfc CBF avisou ao clube e supervisor bancou”. Segundo Campos, CBF vem avisando aos clubes de atletas irregulares. Mas a diretoria do Novo Hamburgo preferiu correr o risco na Copa do Brasil.

O jogador João Luiz Ferreira da Silva (Preto), foi expulso na primeira partida da segunda fase diante do J. Malucelli. Conforme a decisão do STJD, o ele teria que cumprir dois jogos de suspensão. O primeiro foi cumprido no confronto de volta diante o próprio clube paranaense. A segunda, para abonar a pena, seria o primeiro confronto realizado em Natal entre ABC x Nova Hamburgo, ocorrido no último dia 23, logo após a paralisação para Copa do Mundo. Mas só que até essa data o contrato do atleta com o clube gaúcho se expirou e o novo ainda não havia sido registrado. 

Logo a partida acabou não sendo computada em termos de pagamento de punição, uma vez que não existia o vínculo do jogador com o clube. Preto na data do jogo no Frasqueirão não constava como jogador ligado ao Novo Hamburgo, segundo o Boletim Informativo Diário da CBF, responsável por sinalizar a regularização dos atletas.

O supervisor do ABC, Cleber Romualdo, ressaltou que soube da possível irregularidade por volta das 16 horas, procurado pela reportagem da Tribuna do Norte, ele disse que estava se reunido com membros do departamento jurídico abecedista para traçar a estratégia de defesa do alvinegro, que pretende apostar todas as suas fichas para continuar na disputa da Copa do Brasil, que só de cota vai levar para o caixa do clube R$ 530 mil.

Fonte: TRIBUNA DO NORTE