A juíza Daniella Rosado, de Caraúbas, determinou a liberdade de todos os detidos provisoriamente terça-feira, 14, na Operação Sangria, do Ministério Público Estadual e a Policia Militar, que investigam supostos desvios em contratos que somandos chegam a R$ 11,7 milhões da Prefeitura Municipal de Caraúbas.
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40 promotores de justiça e 130 policiais militares cumpriram 12 mandados de prisão temporária de até 5 dias e 41 mandados de busca e apreensão assinado pela Juíza Daniela Rosado a pedido do Ministério Público Estadual.
Os mandatos foram cumpridos em Mossoró, Campo Grande, Apodi e Caraúbas.
Entre os presos estavam:
Ailton Praxedes, empresário e presidente da Câmara Municipal
Juliana Fernandes - ex secretária de Saúde
Vania Praxedes, ex secretária de Educação.
André Viana, controlador do município
Patrício Rogério Brito, secretário de Finanças
Francisco Alves, o Canindé Barbudo, Empresário
Zilenildo Morais, construtor
Gesivan Sousa, controlava o estoque de merenda escolar
Oton Luiz, comerciante de Campo Grande
Lucio, gerente do supermercado de Novinho Praxedes
Keioshe Targino, secretário de Infra-estrutura e Obras
Os detidos foram recebidos com carreata em Caraúbas.
Os homens ficaram detidos no Presídio Provisório de Caraúbas e as mulheres aguardaram conclusão das investigações detidas na "Centro de Detenção Feminino", de Mossoró. O objetivo da Justiça/MP era interrogar e juntar os documentos sem que houvesse interferência dos investigados.
No Ministério Público Estadual, o trabalho agora é de analisar a documentação apreendida. Ao concluir este processo, os promotores de justiça vão analisar a possibilidade de processar possíveis responsáveis.
O prefeito Ademar Ferreira, através de sua assessoria, informou que só vai adotar qualquer providência com relação aos detidos de sua gestão na próxima semana quando se inteirar dos fatos. Uma nota será divulgada na imprensa para esclarecer os fatos.
Fonte: De Fato
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