quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Sangria: secretários e empresários presos em Caraúbas estão na Cadeia Pública de Mossoró

O Ministério Público Estadual não liberou a lista de 12 nomes de gestores e empresários que atuavam a partir da Prefeitura de Caraúbas supostamente desviando recursos públicos mediante fraude nas contratações. A Operação Sangria contou com 41 promotores e 130 policiais atuando simultaneamente nas cidades de Apodi, Mossoró, Campo Grande, Caraúbas e Almino Afonso. A maioria dos policiais da operação são de Natal.


Extra-oficial, o De Fato.com tomou conhecimento que entre os presos temporários (até 5 dias) estão o secretário de Finanças Patrício Rogério Brito e do controlador Andre Viana, da Prefeitura de Caraúbas. Gersivan Geraldo de Sousa coordenou a distribuição de merenda escolar em 2013.

Também foram vistos sendo conduzidos pelos politiciais militares a ex-secretária de Saúde, Juliana Fernandes, a ex secretária de Educação Vania Praxedes, e o presidente da Câmara Ailton Praxedes Fernandes, conhecido por Novinho Praxedes.

Após cumprir os 42 mandatos de busca e apreensão e os dois de 12 prisões temporárias (até 5 dias), os 41 promotores e mais de 130 policiais militares conduziram toda a documentação para a sede do Ministério Público em Mossoró.

Os presos foram ouvidos pelos promotores de Justiça em Caráubas e Mossoró. Por volta de meio dia, foram submetidos a exames de corpo delito na sede do Instituto Técnico-científico de Policia (ITEP) e depois enviados para as cadeias publicas masculina e feminina de Mossoró e Caraúbas.

Na promotoria de Justiça de Mossoró, os promotores informaram que o trabalho agora será de concluir as oitivas dos suspeitos e logo em seguida, não havendo mais razões para ficarem presos, a juíza Daniela Rosado deve determinar a liberdade.

Com relação a documentação, que consiste basicamente a um caminhão lotado, será toda separada e analisada por peritos nomeados pelos promotores e pelos proprios promotores de Justiça que estão designados para trabalhar no caso pelo procurador geral de Justiça.

Mais informações na Edição Impressa do Jornal de Fato desta quarta-feira, 15.

Fonte: De Fato

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