Conforme levantamento divulgado ontem pelo Ibope Inteligência, o Nordeste deverá concluir o ano de 2012 como a segunda região do Brasil que mais consumiu com a indústria do cinema. O estudo aponta que aproximadamente R$ 270, 61 milhões serão gastos pelos nordestinos quando o ano se encerrar, valor 4,4 vezes menor do que o total de despesas daqueles que moram no Sudeste, que ocupa a primeira posição no ranking, com R$ 1,195 bilhão. O terceiro lugar ficou a região Sul, com R$ 261,71 milhões.
Considerando a classe social, o valor gasto no Nordeste se divide assim: R$ 54,9 milhões para a classe A, R$ 126,54 milhões para a B, R$ 77,68 milhões para a C e R$ 11,49 milhões somando as classes D e E.
Apesar dos altos valores, a média de consumo por pessoa no Nordeste chega a apenas R$ 6,88, valor um pouco menor que o cobrado por uma meia-entrada nos cinemas de Fortaleza, por exemplo. Nesse aspecto, os nordestinos caem para a quinta e última posição no ranking nacional, sendo ultrapassados pelos brasileiros da região Norte (R$ 7,31), do Sul (R$ 11,15), do Centro-Oeste (R$ 13,93) e do Sudeste (R$ 15,83). A média nacional é de R$ 12,22.
A previsão de consumo para todo o Nordeste representa 13,58% do potencial nacional, calculado em R$ 1,992 bilhão.
Os resultados foram divulgados ontem, faltando quatro dias para a comemoração do Dia do Cinema Brasileiro (5), que apesar do crescimento em investimento nos últimos anos, ainda não é o maior atrativo para o público ir à salas, que ainda são dominadas por filmes norte-americanos e europeus.
Em todo o Brasil
Em âmbito nacional, a classe B tem maior potencial de consumo: R$ 1,08 bilhão. Depois, aparecem a classe C, com R$ 449,52 milhões, a classe A, com R$ 423,46 milhões, e as classes D e E, com R$ 31,22 milhões. A classe B é ainda responsável por 24,45% dos domicílios urbanos do país, é a que apresenta maior potencial de consumo neste segmento: 54,62%.
A classe A, com 2,6% dos domicílios em área urbana, responde por 21,25% do total. Já a classe C (52,38% dos domicílios do País) tem potencial de 22,56% e as classes D e E (20,58% dos domicílios), de apenas 1,57%.
*Diário do Nordeste
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