Fábio Araújo / Da Redação Natal
O agora ex-prefeito de Natal Paulinho Freire (PP) renunciou ao cargo, na tarde desta quinta-feira (13), sem dar garantias de que a Prefeitura terá condições de pagar os salários de dezembro ao funcionalismo público e sem assegurar a conclusão do ano letivo na rede de ensino.
O agora ex-prefeito de Natal Paulinho Freire (PP) renunciou ao cargo, na tarde desta quinta-feira (13), sem dar garantias de que a Prefeitura terá condições de pagar os salários de dezembro ao funcionalismo público e sem assegurar a conclusão do ano letivo na rede de ensino.
Freire anunciou o pagamento da última parcela do décimo-terceiro dos servidores para a quinta-feira e estimou que a dívida da Prefeitura esteja na casa dos R$ 200 milhões. “O Município está à beira da falência. O próximo prefeito terá um desafio muito grande”, admite,
Ele foi substituído pelo vice-presidente da CMN, Ney Lopes Júnior. “Não estou abandonando o barco. Cumpri minha missão, enfrentei os desafios. Deixo o cargo para poder ser diplomado como vereador pela Justiça Eleitoral. Há uma dúvida jurídica sobre se eu posso ser diplomado ao mesmo tempo em que ocupo a função de prefeito”, explicou. Pelo mesmo motivo, o presidente da Câmara, Edivan Martins, não aceitou assumir o cargo.
O ex-prefeito admitiu que “alguém” vai responder em razão do provável descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) pela Prefeitura. “Existe uma situação de excepcionalidade. As contas serão analisadas e alguém será responsabilizado”, afirma.
Mesmo tendo sido vice-prefeito durante os quase quatro anos da gestão Micarla de Sousa (PV), Freire nega responsabilidade pelos descaminhos da administração.
“Tentei de todas as formas dar um rumo diferente à Prefeitura, mas o vice não administra. A gestão é do prefeito, o vice apenas o substitui em caso de vacância ou impedimento”, argumenta. Freire garante que deu conselhos à então prefeita Micarla, mas diz que a última palavra sempre foi dela.
Jornal De Fato
Nenhum comentário:
Postar um comentário