A edição de hoje da Folha de S. Paulo publica reportagem revelando que políticos fichas-sujas, que abandonaram as eleições 2012, elegeram familiares e agora estão atuando nas administrações dos parentes. Na verdade, são os prefeitos de fato.
A Folha apurou que em vários municípios os atuais prefeitos são apenas “laranjas”, conforme denuncia a oposição. Quem manda na Prefeitura são os fichas-sujas, que usaram apenas os parentes para mantém o poder.
Na lista dos prefeitos eleitos com a estrutura dos “padrinhos” estão parentes de toda ordem, como filhos, esposas, primos, sobrinhos.
Em cinco cidades citadas pela reportagem da Folha, os fichas-sujas foram nomeados para chefiar gabinetes ou secretarias. Em outras sete, dão expediente na prefeitura e colaboraram informalmente.
Nas eleições, em pelo menos 33 cidades, candidatos que corriam o risco de ser barrados pela Lei da Ficha Limpa desistiram em cima da hora e elegeram filhos, mulheres e outros familiares.
O Rio Grande do Norte não aparece na reportagem, porém, o estado tem número considerável de políticos barrados pela Leia da Ficha Limpa e que elegeram parentes. Hoje, estão em cargos estratégicos como se fossem os prefeitos.
Em Areia Branca, o ex-prefeito Bruno Filho abandonou a candidatura a uma semana das eleições e colocou a filha Luana (PMDB) em seu lugar. Deu certo, hoje Luana é a prefeita.
Outros políticos potiguares com problemas na justiça tentaram a manobra, mas o eleitor não aceitou. Foi o caso do ex-prefeito de Pau dos Ferros, médico Nilton Figueiredo (PMDB), que devido ter a ficha suja lançou o filho Bráulio Figueiredo (PMDB), sem sucesso. Ele foi derrotado pelo prefeito Fabrício Torquato (DEM).
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