quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Galego de Antenor senta no banco dos réus em Mossoró por homicidio em Jucurutu

Foto: Cézar Alves
Juiz Ricardo Arbex presidindo o Tribunal do Júri Popular nesta terça-feira

Cezar Alves/Da Redação

Senta no banco dos réus em Mossoró nesta quarta-feira (27) um dos homens mais temidos nas regiões Oeste e Seridó do Rio Grande do Norte. Humberto Alves Saldanha, o Galego de Antenor, responde a vários processos por assassinatos, havendo inclusive indícios de prática de pistolagem, o que é o caso que será levado ao julgamento do Conselho de Sentença do Tribunal do Júri Popular (TJP).

Nestes dois processos contra Bartô, o promotor de Justiça Armando Lúcio Ribeiro considerou que o réu agiu por motivo torpe e sem chances de defesa para as vítimas, e pediu a condenação máxima para o réu. Na morte de Neiliano, o Ministério Público denunciou também Nelson Rodrigues da Silva Filho, mas este terminou sendo absolvido.

A defesa de Bartô foi feita pelo defensor público Paulo Maicon tanto no julgamento que aconteceu na segunda-feira (25) como no outro realizado na terça-feira (26). A defesa de Nelson Filho foi feita pelos advogados Irene Lima e João Victor, que defenderam a tese que o cliente deles não concorreu para que o crime acontecesse.

Os dois julgamentos foram presididos pelo juiz José Ricardo Dahbar Arbex (foto), o mesmo que vai presidir o julgamento desta quarta-feira, dia 27, de Galego de Antenor. Inclusive temendo resgate, a segurança do Fórum Municipal Silveira Martins e as imediações serão reforçadas. Galego de Antenor vai responder hoje perante a Justiça pela morte de Alberizo Pereira de Araújo, o Didi da Sucata, no dia 7 de maio de 2008, em Jucurutu.
O processo não vai ser julgado em Jucurutu, comarca que aconteceu o crime, exatamente pela periculosidade do réu. Neste crime, vai funcionar na acusação promotor de Justiça Ítalo Moreira Martins. Na denúncia, consta que Galego de Antenor agiu em conjunto com Ronaldo de Medeiros Guedes, para ceifar a vida de Didi da Sucata. Ronaldo pilotou a moto para o Galego de Antenor.

Em seu depoimento a Policia, Ronaldo nega que soubesse que Galego de Antenor estivesse indo a oficina matar Didi da Sucata. Galego de Antenor afirma que agiu por conta própria, explicando que matou Didi da Sucata por desconfiar que ele planejasse matar ele, em função dele ter matado o seu pai, Abemor Araújo, em janeiro de 2008, em Jucurutu.

Além de Galego de Antenor, também foram investigados pela morte de Abemor Araújo as pessoas de Francisco Heriberto, o Vadinha (vereador à época de Jucurutu), Ronaldo de Medeiros e um suspeito com nome de Juscelino. Este caso aguarda julgamento.

O presidente do TJP, juiz José Ricardo Dahbar Arbex, deve abrir os trabalhos entre às 8h e 9hs, com a escolha do Conselho de Sentença, seguida com a denúncia do promotor, defesa dos advogados do réu. No caso do promotor não voltar ao plenário, o juiz chama os jurados para a Sala Secreta e decide o destino dos réus. O tamanho da sentença, no caso de existir, é calculado pelo magistrado conforme o previsto em lei.

Jornal de Fato

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