Foto: Demiss Roussos
O presidente estadual do PMDB, Henrique Eduardo Alves, afirmou que “ainda não está na hora” de definir nomes para a sucessão estadual em 2014. “O ideal – destacou - seria que todos os partidos deixassem para tratar de eleição em 2014”.
No seu entendimento, as próprias dificuldades do momento indicam aos que tem responsabilidade política, não apenas no PMDB, mas também nas outras agremiações, que a hora é da união para ajudar a governadora Rosalba na construção das soluções que todos esperam. “Essas dificuldades – acentuou o presidente – não são apenas do Rio Grande do Norte. Estados em situação econômica privilegiada, portanto muito melhor do que a nossa, seus governantes também enfrentam problemas e buscam um pacto com as demais instituições, com a própria sociedade, visando construir as soluções.”
De acordo com Henrique, há problemas que ultrapassam os limites de cada Estado e se transformam em nacionais, em toda extensão de sua gravidade, como vemos todos os dias nos meios de comunicação, como são exemplo os casos da saúde, da educação, da segurança e da mobilidade urbana, principalmente. “Então, diante do que vemos, diante do que vivemos, o PMDB não pode agora, num quadro como este, voltar a sua atenção, voltar as suas preocupações para a próxima eleição.”
Henrique assinalou que só no final de outubro, deverá encomendar uma pesquisa qualitativa para saber qual a visão que o Rio Grande do Norte tem do seu momento, das suas dificuldades, como enfrentá-las, como atacá-las e qual o perfil que a população constrói dos candidatos que pretende escolher para comandar o desafio de governá-la.
Provocado por um repórter que lhe pediu uma avaliação das notícias que acenam com a possibilidade do candidato do PMDB vir a ser o deputado Walter Alves, Henrique afirmou: “Walter Alves tem se revelado um grande parlamentar. E só as lições e o exemplo que recebe de Garibaldi todos os dias, já o credenciam para disputar qualquer mandato eletivo. Mas, volto a dizer: A hora não é de pensar em nomes, nem de definir candidaturas. Agora, uma coisa deve nos unir – o interesse maior do Estado; a solução dos seus problemas. Em 2014, não. Conversaremos sobre eleição, sem excluir nenhum partido que compartilhe do nosso entendimento de que o Rio Grande do Norte muito espera de suas lideranças – em termos de espírito público, de disposição para o trabalho e de capacidade de aglutinar esforços, talento e criatividade para a superação dos nossos problemas. E aí não poderemos excluir ninguém.”
O deputado Henrique concluiu afirmando que todos sabem da aliança do PMDB para respaldar a administração da governadora Rosalba Ciarlini. “É uma aliança aberta, transparente, feita às claras e que se alicerça, tão somente, no interesse de ajudar o RN e não no desejo de consolidar projetos eleitorais”.
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