Com a velocidade dos avanços tecnológicos, aerogeradores gigantes, como grandes cataventos, geram energia limpa e poupam a atmosfera de toneladas de poluição. De 2011 pra cá, a produção de energias renováveis triplicou no Brasil. O potencial de crescimento é enorme e atrai a atenção de investidores estrangeiros e locais.
Fonte de energia limpa e inesgotável, as usinas eólicas compõem o modelo de energia renovável que mais cresce. A média anual de expansão é de 25% em todo o mundo. No Nordeste brasileiro, medições indicam que a força eólica é o dobro da demonstrada no mapa de ventos.
Mas o setor ainda responde por uma pequena parcela dentro da matriz energética do país, somente 1,47% do total. A expectativa é que até 2020, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), chegue a 7%. Os investimentos e expansão da indústria eólica são considerados essenciais à sustentabilidade.
Fonte de energia limpa e inesgotável, as usinas eólicas compõem o modelo de energia renovável que mais cresce. A média anual de expansão é de 25% em todo o mundo. No Nordeste brasileiro, medições indicam que a força eólica é o dobro da demonstrada no mapa de ventos.
Mas o setor ainda responde por uma pequena parcela dentro da matriz energética do país, somente 1,47% do total. A expectativa é que até 2020, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), chegue a 7%. Os investimentos e expansão da indústria eólica são considerados essenciais à sustentabilidade.
Atualmente, 45 parques eólicos estão em construção e outros 65 que ainda não iniciaram as obras somam 3,1 Gigawatts em geração de energia dos ventos, segundo dados da Aneel
O Rio Grande do Norte tem a maior matriz energética de eólica do país, 43% de toda energia produzida é proveniente de parques eólicos. A expectativa é que em 2016, além de manter a produção, o Estado passe a exportar cerca de 1/3 do superávit para estados vizinhos.
Jean-Paul Prates, ex-secretário estadual de Energia e atual diretor-presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne), lembra que desde 2010, o estado atingiu a autossuficiência energética em geração. Para a economia e o setor industrial isso se traduz em ter a componente energética de um projeto industrial resolvido.
“O maior motor de desenvolvimento da economia do RN, além do recurso humano, é a energia. Resolvido o componente energético é possível resolver qualquer outro problema industrial e socioeconômico. O problema do Nordeste, inclusive - frisa -, não é a seca, mas é energia”, Jean-Paul Prates.
Mas não significa dizer que o Estado deixará de estar conectada a rede de energia. A suficiência volumétrica é quando se gera o volume equivalente a quantidade de consumo. “Autossuficiência não é independência e sim dizer que pode contribuir, pode jogar na rede, na mesma proporção o que retira, o que consome do sistema”, explica Prates.
O investimento para ser independente da rede de energia não é interessante, complementa o diretor setorial de energia eólica do Cerne, Milton Pinto. Isso porque como os ventos não são constantes e não podem ser armazenados, poderia haver paralisações. “O sistema desconecta”.
Além de autossuficiente em capacidade de produzir energia, o estado também é autônomo em fontes energéticas. E mais: poderá chegar a 2016 com o potencial de consumo energético atendido integralmente por fontes renováveis.
O otimismo sopra com a estimativa da capacidade futura, devido ao número de parques já contratados - sem contar os arrematados no último leilão. São 45 parques em construção e outros 65 que ainda não iniciaram as obras que somam 3,1 Gigawatts em geração de energia dos ventos, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Além do potencial em gás, termelétrica e biomassa. “O Estado não precisa importar carvão, gás. O RN tem vento, gás e biomassa e vai ter sol. Gera a energia de fontes próprias”, observa Jean-Paul Prates.
Energia é base do desenvolvimento econômico
O meteorologista e professor da Ufal, Luiz Carlos Molion também é categórico: “A verdade é uma só, sem energia no mundo atual não há desenvolvimento econômico e social”. Nesse sentido, a indústria deve aprimorar a tecnologia para que se tenha um baixo consumo e maior eficiência. E quando houver necessidade “colocar as termoelétricas para funcionar”, afirma.
Ao contrário de países que que emplacam a corrida por alternativas às fontes esgotáveis e poluentes, lembra o meteorologista, o Brasil tem uma larga vantagem de abastecimento proveniente das usinas hidrelétricas. “Ainda há muito a ser explorado, cerca de 70% dos recursos hídricos ainda não foi usado, sem contar o potencial da biomassa”, afirma Molion.
Para ele, as usinas eólicas não devem ser vistas como tábuas de salvação, mas como uma alternativa estratégica. “A eólica é uma energia complementar, porque o vento não é constante, não se pode programar o vento para ter a hora que se precisar”, diz em comparação a termoelétricas e hidrelétricas. “Acho que é preciso muita cautela. O Brasil está entrando nesse campo, sem analisar bem esses aspectos”, frisa Molion.
O Rio Grande do Norte tem a maior matriz energética de eólica do país, 43% de toda energia produzida é proveniente de parques eólicos. A expectativa é que em 2016, além de manter a produção, o Estado passe a exportar cerca de 1/3 do superávit para estados vizinhos.
Jean-Paul Prates, ex-secretário estadual de Energia e atual diretor-presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne), lembra que desde 2010, o estado atingiu a autossuficiência energética em geração. Para a economia e o setor industrial isso se traduz em ter a componente energética de um projeto industrial resolvido.
“O maior motor de desenvolvimento da economia do RN, além do recurso humano, é a energia. Resolvido o componente energético é possível resolver qualquer outro problema industrial e socioeconômico. O problema do Nordeste, inclusive - frisa -, não é a seca, mas é energia”, Jean-Paul Prates.
Mas não significa dizer que o Estado deixará de estar conectada a rede de energia. A suficiência volumétrica é quando se gera o volume equivalente a quantidade de consumo. “Autossuficiência não é independência e sim dizer que pode contribuir, pode jogar na rede, na mesma proporção o que retira, o que consome do sistema”, explica Prates.
O investimento para ser independente da rede de energia não é interessante, complementa o diretor setorial de energia eólica do Cerne, Milton Pinto. Isso porque como os ventos não são constantes e não podem ser armazenados, poderia haver paralisações. “O sistema desconecta”.
Além de autossuficiente em capacidade de produzir energia, o estado também é autônomo em fontes energéticas. E mais: poderá chegar a 2016 com o potencial de consumo energético atendido integralmente por fontes renováveis.
O otimismo sopra com a estimativa da capacidade futura, devido ao número de parques já contratados - sem contar os arrematados no último leilão. São 45 parques em construção e outros 65 que ainda não iniciaram as obras que somam 3,1 Gigawatts em geração de energia dos ventos, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Além do potencial em gás, termelétrica e biomassa. “O Estado não precisa importar carvão, gás. O RN tem vento, gás e biomassa e vai ter sol. Gera a energia de fontes próprias”, observa Jean-Paul Prates.
Energia é base do desenvolvimento econômico
O meteorologista e professor da Ufal, Luiz Carlos Molion também é categórico: “A verdade é uma só, sem energia no mundo atual não há desenvolvimento econômico e social”. Nesse sentido, a indústria deve aprimorar a tecnologia para que se tenha um baixo consumo e maior eficiência. E quando houver necessidade “colocar as termoelétricas para funcionar”, afirma.
Ao contrário de países que que emplacam a corrida por alternativas às fontes esgotáveis e poluentes, lembra o meteorologista, o Brasil tem uma larga vantagem de abastecimento proveniente das usinas hidrelétricas. “Ainda há muito a ser explorado, cerca de 70% dos recursos hídricos ainda não foi usado, sem contar o potencial da biomassa”, afirma Molion.
Para ele, as usinas eólicas não devem ser vistas como tábuas de salvação, mas como uma alternativa estratégica. “A eólica é uma energia complementar, porque o vento não é constante, não se pode programar o vento para ter a hora que se precisar”, diz em comparação a termoelétricas e hidrelétricas. “Acho que é preciso muita cautela. O Brasil está entrando nesse campo, sem analisar bem esses aspectos”, frisa Molion.
TRIBUNA DO NORTE
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