Operação intensifica fiscalização nas estradas federais do RN até janeiro

'Rodovida' será realizada pela PRF desta sexta (12) até o dia 31 de janeiro.
Fiscalização será intensificada para prevenir acidentes nas BRs.

Do G1 RN

A Polícia Rodoviária Federal está intensificando a fiscalização nas estradas federais que cortam o Rio Grande do Norte. A operação Rodovida, que foi iniciada nesta sexta-feira (12) e segue até o dia 31 de janeiro, acontece em todo o país.

A PRF explica que, por concentrar as festas de fim de ano, verão e férias escolares, o período é de intenso movimento nas estradas. Após uma pausa, a ação retornará com os trabalhos entre os dias 6 e 22 de fevereiro.

A operação trabalha com estudos dos horários e locais de maior incidência de acidentes com vítimas. Durante a operação será dado foco a cinco pontos de fiscalização: embariguez ao volante, excesso de velocidade, ultrapassagem proibida, uso de cinto de segurança e fiscalização em motocicletas.

Na operação Rodovida de 2013 foram registrados 638 acidentes, com 113 feridos e 29 mortos nas estradas federais que cortam o Rio Grande do Norte.

Números

O secretário Estadual de Saúde, Luiz Roberto Fonseca, detalha que somente no Rio Grande do Norte, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atende, em média, 27 acidentes de motos por dia. Um levantamento realizado pelo Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, mostra que o número de mortos em acidentes de trânsito no país cresceu 38,3% no período de 2002 a 2012, o que gera impactos significativos na gestão da Saúde.

“O aumento da morbimortalidade ocasionada pelos acidentes de trânsito tem um impacto decisivo na Saúde Pública. Atualmente, cerca de 37% dos recursos gastos com Saúde são referentes ao tratamento de trauma. Deste total, 17% estão relacionados a acidentes de trânsito, o que geralmente, está associado a mistura álcool e volante”, disse Luiz Roberto.

De acordo com o secretário da Sesap, um motociclista que sofre um acidente, por exemplo, pode proporcionar um custo superior a R$ 300 mil aos cofres públicos. A Sesap leva em consideração o processo desde o resgate realizado pelos profissionais do Samu até a terapia de reabilitação. Somente com medicação, os gastos variam em torno de R$ 45 mil.