Ricardo Soares
Belo Horizonte, MG
O desejo de manter o corpo em forma agita um mercado que cresce a cada vez mais no país. O Brasil é o segundo no mundo em número de academias.
O ritmo caribenho é sinônimo de sala cheia praticamente o ano inteiro numa academia em Belo Horizonte. São tantas atividades diferentes que o lugar, lembrado sempre pelos aparelhos de musculação, está com cara de clube para família toda.
“Podendo aproveitar essa hora com o filho é ótimo porque a gente está ali, está vendo o que ele está fazendo, ele está vendo o que a gente está fazendo”, diz o comerciante Mário Marques.
“Nessa correria do dia, se cada um estivesse num lugar diferente, a gente ia ver menos ele”, fala a professora Patrícia Valinho.
“Vem todo mundo junto, todo mundo e melhora sua saúde”, explica o professor Giuliano Cangiani.
Os sócios comemoram o resultado: 7% de crescimento no último ano. “A expectativa de vida do brasileiro tem crescido. Então, eles querem se preparar pra isso também”, fala o gerente de academia, Pedro Meireles.
No geral, em 2012, o mercado brasileiro de fitness já faturou mais que em todo o ano passado.
Em número de academias, o Brasil está em segundo lugar, atrás apenas dos Estados Unidos.
“Todo mundo está buscando uma melhor qualidade de vida, por isso estão procurando as academias. Alimentar melhor, dormir melhor, ser mais sociável, ser uma pessoa mais dinâmica, ser uma pessoa que passa por dificuldades na vida com maior facilidade”, fala o consultor Marco Antônio Araujo Braga.
Todo esse aquecimento mexe com o mercado e se converte, na prática, em novas oportunidades de negócio. Uma empresa, por exemplo, nasceu do sonho de um grupo de professores que até pouco tempo batia cartão de ponto em outras academias da cidade.
A inauguração foi há seis meses e eles já estão prestes a alcançar a meta de matrículas pra um ano inteiro. “Futuramente, quem sabe, uma segunda unidade da academia, é expandir aí os negócios”, diz o sócio da empresa, Rangel Neves.
A receita não é segredo: é só ficar atento aos desejos, às necessidades dos clientes. “Agora já tem esteiras com acesso a internet. Então a gente assim, sempre ficar ligado aí no que está saindo de novo no mercado para poder fornecer, atender melhor aos alunos”, avisa o sócio da academia Eduardo Guarani.
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