Brasília (AE) - O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), foi lançado oficialmente pela bancada do partido como candidato à Presidência da Casa. Renan Calheiros obteve o apoio de todos os 19 senadores da legenda presentes ao encontro. Logo após a reunião, o candidato peemedebista, que tenta retornar ao comando do Senado após quase seis anos, não apareceu para falar com a imprensa. Coube ao senador e presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO), o anúncio da indicação de Renan.
andré dusek/estadão/waldemir barreto
Renan Calheiro e Pedro Taques lançam candidaturas no Senado
"A candidatura não pertence até este presente momento ao senador Renan e sim ao partido. Pertence à bancada e ao partido, que deliberou para o último dia. Ele estava construindo a candidatura", justificou Valdir Raupp, aos jornalistas, em entrevista ao final do encontro. Raupp disse que Renan Calheiros apresentará hoje, durante a eleição, uma plataforma para comandar o Senado pelos próximos anos, tendo como itens redução de gastos da Casa e uma pauta de votações com temas ligados ao pacto federativo.
Valdir Raupp rejeitou a suspeita de que a indicação de Renan Calheiros causasse constrangimento para o partido. Na semana passada, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou Calheiros pelos crimes que o levaram a abdicar do comando da Casa, o que aumentou a pressão contrária à sua candidatura. "Em absoluto (que há constrangimento). O senador Renan não tem julgamento, nenhuma condenação. É um líder nato, construiu dentro da bancada e fora dela (apoio), portanto, deve ser eleito na manhã de ontem para a presidência do Senado Federal", afirmou.
O presidente do partido também não crê em desgaste da legenda com a indicação de Renan. "O preço do PMDB é ver restabelecida a democracia no Brasil, ter ajudado governos a desenvolver o País. Ajudou no governo Fernando Henrique, no governo Lula, da presidente Dilma, com o presidente Sarney com Tancredo Neves. O PMDB é hoje o segundo partido mais lembrado pela população brasileira pelo trabalho que tem feito", afirmou.
Valdir Raupp criticou a decisão do PSDB de apoiar a candidatura do senador Pedro Taques (PDT-MT) e, com isso, quebrar a tradição da proporcionalidade das bancadas para ocupação dos cargos da Mesa Diretora. Como terceira maior bancada do Senado, caso apoiassem os peemedebistas (a maior bancada) os tucanos teriam direito a fazer a terceira indicação para compor a Mesa. Teriam direito, em tese, a reivindicar a Primeira Secretaria, espécie de "prefeitura do Senado", cargo que atualmente é ocupado pelo tucano Cícero Lucena (PB).
PSDB vai apoiar candidado do PDT
Brasília (AE) - A bancada do PSDB no Senado anunciou ontem à tarde que vai apoiar o nome do senador Pedro Taques (PDT-MT) para a disputa da presidência da Casa, na eleição marcada para esta sexta-feira (01) pela manhã. Após uma reunião de pouco mais de uma hora, o partido, como era esperado, rejeitou o apoio de uma candidatura do PMDB. Os peemedebistas estão reunidos neste momento para oficializar a candidatura do líder Renan Calheiros (AL) para concorrer ao cargo.
Pouco antes, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), do grupo dos independentes, retirou sua candidatura ao comando do Senado em prol da candidatura de Pedro Taques. A direção geral da Casa informou ao grupo dos independentes que todos os senadores terão direito a falar na sessão de amanhã. O grupo ameaça lançar mais de uma candidatura ao cargo caso os senadores não pudessem se pronunciar na sessão. "Nós decidimos que a candidatura de Pedro Taques dá mais independência ao Senado em relação ao Palácio do Planalto. Não seríamos uma extensão do Executivo", afirmou o senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato do partido à presidência da República.
Na saída do encontro, Pedro Taques agradeceu o apoio dos tucanos e disse que vai atrás de novos votos. O senador deixou a reunião do PSDB para ir se reunir com a bancada do PSB, que já anunciou que rejeita apoiar a candidatura de Renan Calheiros.
PSB decide votar em Pedro Taques
Brasília (AE) - A bancada do PSB no Senado anunciou na noite de ontem apoiar a candidatura do senador Pedro Taques (PDT-MT) à presidência da Casa. O partido alegou que não tinha condições de apoiar o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), para voltar ao comando do Senado diante das acusações que o envolvem. A eleição para a Mesa Diretora do Senado, em votação secreta, está marcada para sexta-feira pela manhã.
Até o momento, Pedro Taques conta com apoio declarado do PSDB, com 11 votos, do PSB (quatro), do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que retirou seu nome em prol do pedetista, e do presidente do Democratas, senador Agripino Maia (RN).
O desconforto dos socialistas com a candidatura de Renan Calheiros já havia sido demonstrada ontem pela bancada numa nota oficial. "Devemos, portanto, utilizar esta oportunidade para encontrar a melhor maneira para recuperar a credibilidade desta Casa", afirmou a nota da bancada. O partido via com reserva o nome do peemedebista depois que, na sexta-feira da semana passada, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o denunciou pelos crimes que o levaram a abdicar do comando da Casa em 2007, o que aumentou a pressão contrária a sua candidatura.
Os senadores do PSB chegaram a articular o lançamento da candidatura do colega de partido Antonio Carlos Valadares (SE). Como Pedro Taques (PDT-MT) recusou-se a abdicar da candidatura em prol de Valadares, o partido decidiu manter a candidatura. "A forma de escolha de Renan Calheiros levou a uma candidatura subterrânea", criticou a líder do PSB, Lídice da Mata (BA).
Valdir Raupp rejeitou a suspeita de que a indicação de Renan Calheiros causasse constrangimento para o partido. Na semana passada, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou Calheiros pelos crimes que o levaram a abdicar do comando da Casa, o que aumentou a pressão contrária à sua candidatura. "Em absoluto (que há constrangimento). O senador Renan não tem julgamento, nenhuma condenação. É um líder nato, construiu dentro da bancada e fora dela (apoio), portanto, deve ser eleito na manhã de ontem para a presidência do Senado Federal", afirmou.
O presidente do partido também não crê em desgaste da legenda com a indicação de Renan. "O preço do PMDB é ver restabelecida a democracia no Brasil, ter ajudado governos a desenvolver o País. Ajudou no governo Fernando Henrique, no governo Lula, da presidente Dilma, com o presidente Sarney com Tancredo Neves. O PMDB é hoje o segundo partido mais lembrado pela população brasileira pelo trabalho que tem feito", afirmou.
Valdir Raupp criticou a decisão do PSDB de apoiar a candidatura do senador Pedro Taques (PDT-MT) e, com isso, quebrar a tradição da proporcionalidade das bancadas para ocupação dos cargos da Mesa Diretora. Como terceira maior bancada do Senado, caso apoiassem os peemedebistas (a maior bancada) os tucanos teriam direito a fazer a terceira indicação para compor a Mesa. Teriam direito, em tese, a reivindicar a Primeira Secretaria, espécie de "prefeitura do Senado", cargo que atualmente é ocupado pelo tucano Cícero Lucena (PB).
PSDB vai apoiar candidado do PDT
Brasília (AE) - A bancada do PSDB no Senado anunciou ontem à tarde que vai apoiar o nome do senador Pedro Taques (PDT-MT) para a disputa da presidência da Casa, na eleição marcada para esta sexta-feira (01) pela manhã. Após uma reunião de pouco mais de uma hora, o partido, como era esperado, rejeitou o apoio de uma candidatura do PMDB. Os peemedebistas estão reunidos neste momento para oficializar a candidatura do líder Renan Calheiros (AL) para concorrer ao cargo.
Pouco antes, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), do grupo dos independentes, retirou sua candidatura ao comando do Senado em prol da candidatura de Pedro Taques. A direção geral da Casa informou ao grupo dos independentes que todos os senadores terão direito a falar na sessão de amanhã. O grupo ameaça lançar mais de uma candidatura ao cargo caso os senadores não pudessem se pronunciar na sessão. "Nós decidimos que a candidatura de Pedro Taques dá mais independência ao Senado em relação ao Palácio do Planalto. Não seríamos uma extensão do Executivo", afirmou o senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato do partido à presidência da República.
Na saída do encontro, Pedro Taques agradeceu o apoio dos tucanos e disse que vai atrás de novos votos. O senador deixou a reunião do PSDB para ir se reunir com a bancada do PSB, que já anunciou que rejeita apoiar a candidatura de Renan Calheiros.
PSB decide votar em Pedro Taques
Brasília (AE) - A bancada do PSB no Senado anunciou na noite de ontem apoiar a candidatura do senador Pedro Taques (PDT-MT) à presidência da Casa. O partido alegou que não tinha condições de apoiar o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), para voltar ao comando do Senado diante das acusações que o envolvem. A eleição para a Mesa Diretora do Senado, em votação secreta, está marcada para sexta-feira pela manhã.
Até o momento, Pedro Taques conta com apoio declarado do PSDB, com 11 votos, do PSB (quatro), do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que retirou seu nome em prol do pedetista, e do presidente do Democratas, senador Agripino Maia (RN).
O desconforto dos socialistas com a candidatura de Renan Calheiros já havia sido demonstrada ontem pela bancada numa nota oficial. "Devemos, portanto, utilizar esta oportunidade para encontrar a melhor maneira para recuperar a credibilidade desta Casa", afirmou a nota da bancada. O partido via com reserva o nome do peemedebista depois que, na sexta-feira da semana passada, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o denunciou pelos crimes que o levaram a abdicar do comando da Casa em 2007, o que aumentou a pressão contrária a sua candidatura.
Os senadores do PSB chegaram a articular o lançamento da candidatura do colega de partido Antonio Carlos Valadares (SE). Como Pedro Taques (PDT-MT) recusou-se a abdicar da candidatura em prol de Valadares, o partido decidiu manter a candidatura. "A forma de escolha de Renan Calheiros levou a uma candidatura subterrânea", criticou a líder do PSB, Lídice da Mata (BA).
Agência Estado
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