O prazo limite para enviar a declaração do Imposto de Renda termina hoje às 23h59 (horário de Brasília) e até a tarde de ontem cerca de 44 mil contribuintes no Rio Grande do Norte ainda não haviam realizado o procedimento. O número representa 17,2% do total de 254 mil contribuintes do estado que devem declarar este ano. O percentual, segundo Blidenor Braz Baracho, auditor fiscal da Receita Federal no estado, não chega a preocupar. “Acredito que boa parte das declarações que não foram enviadas já está preenchida”, diz.
Ana Silva
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Quem descumprir o prazo, pagará uma multa de pelo menos R$ 165,74, mas não é só isso. Quem deixar de declarar poderá enfrentar dificuldades para viajar para o exterior, obter financiamento estudantil ou qualquer outro empréstimo, assumir um cargo ao ser aprovado em concurso público, e até para alugar ou comprar um imóvel, alerta o especialista da IOB Folhamatic, Edino Garcia.
Para evitar dor de cabeça, quem não conseguiu reunir todos os documentos a tempo, deve “declarar com o que tem, correr atrás do que falta, e depois corrigir ou acrescentar a informação através do envio de uma declaração retificadora”, orienta Blidenor Baracho. Antônio Matias, presidente do Sindicato e da Associação das Empresas de Serviços Contábeis no RN, concorda: “primeiro, o contribuinte transmite. Depois, retifica”.
Retificação
O ideal é que a informação seja corrigida antes que a Receita identifique o erro e autue o contribuinte. No ano passado, cerca de três mil contribuintes retificaram a declaração, o que evitou que pagassem R$ 23 milhões só no Rio Grande do Norte. “O valor só não foi cobrado, porque eles corrigiram as informações antes”, explica Blidenor. O contribuinte que cair em malha, por omissão ou erro no envio de algum dado, pode identificar o equívoco e corrigi-lo no próprio site da Receita Federal (http://www.receita.fazenda.gov.br/), acrescenta.
Blidenor ressalta que o orgão está atento a qualquer tentativa de fraude. Para identificar possíveis fraudadores, a equipe de auditores fiscalizará este ano 200 mil contribuintes no país - 2,7 mil deles apenas no Rio Grande do Norte. O grupo inclui os integrantes das chamadas empresas de marketing multinível, a exemplo da Telexfree.
Para selecionar o grupo de contribuintes a serem fiscalizados, a Receita cruzou informações da declaração do Imposto de Renda com informações repassadas pelos planos de saúde, operadoras de cartão de crédito, empresas que declaram quando pagam às pessoas físicas, informações de movimentações financeiras, transações imobiliárias, de clínicas, hospitais, e da bolsa de valores.
Para evitar dor de cabeça, quem não conseguiu reunir todos os documentos a tempo, deve “declarar com o que tem, correr atrás do que falta, e depois corrigir ou acrescentar a informação através do envio de uma declaração retificadora”, orienta Blidenor Baracho. Antônio Matias, presidente do Sindicato e da Associação das Empresas de Serviços Contábeis no RN, concorda: “primeiro, o contribuinte transmite. Depois, retifica”.
Retificação
O ideal é que a informação seja corrigida antes que a Receita identifique o erro e autue o contribuinte. No ano passado, cerca de três mil contribuintes retificaram a declaração, o que evitou que pagassem R$ 23 milhões só no Rio Grande do Norte. “O valor só não foi cobrado, porque eles corrigiram as informações antes”, explica Blidenor. O contribuinte que cair em malha, por omissão ou erro no envio de algum dado, pode identificar o equívoco e corrigi-lo no próprio site da Receita Federal (http://www.receita.fazenda.gov.br/), acrescenta.
Blidenor ressalta que o orgão está atento a qualquer tentativa de fraude. Para identificar possíveis fraudadores, a equipe de auditores fiscalizará este ano 200 mil contribuintes no país - 2,7 mil deles apenas no Rio Grande do Norte. O grupo inclui os integrantes das chamadas empresas de marketing multinível, a exemplo da Telexfree.
Para selecionar o grupo de contribuintes a serem fiscalizados, a Receita cruzou informações da declaração do Imposto de Renda com informações repassadas pelos planos de saúde, operadoras de cartão de crédito, empresas que declaram quando pagam às pessoas físicas, informações de movimentações financeiras, transações imobiliárias, de clínicas, hospitais, e da bolsa de valores.
TRIBUNA DO NORTE
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