terça-feira, 16 de abril de 2013

Justiça nega liberdade a artista plástico preso na Máscara Negra

Carlos Araújo/Da redação Natal

A juíza Maria Zeneide Bezerra indeferiu nesta segunda pedido de habeas corpus com caráter liminar solicitada pelo artista plástico Clodualdo Bahia Nogueira, preso na operação Máscara Negra deflagrada pelo Ministério Público estadual na última terça. Hoje, a juíza Ada Galvão já havia concedido prisão domiciliar a Kaliny Karen da Fonseca Teixeira, que está grávida.

No pedido de Habeas Corpus, o advogado de Clodualdo Bahia alegou que o seu cliente está passando por constrangimento. "O pedido requer que seja concedida a presente Ordem de "Habeas Corpus", com a expedição do competente alvará de soltura, tendo em vista que o paciente está sendo submetido a constrangimento ilegal por parte da autoridade coatora", disse em seu pedido.

Clodualdo Bahia está preso no quartel da Polícia Militar. Ontem, ele divulgou carta alegando inocência e afirmou que quem deveria estar preso são as pessoas desonestas. Na última sexta, a juíza Cristiany Maria de Vasconcelos Batista, titular da comarca de Macau, prorrogou por mais cinco dias a prisão de doze pessoas envolvidas no esquema, dentre estas está o arquiteto.

Desta forma, continuam presos: EMILSON DE BORBA CUNHA, KATIUSCIA MIRANDA DA FONSECA MONTENEGRO; 3. KALINY KAREN DA FONSECA TEIXEIRA; 4. KELLEY MARGARETH MIRANDA DA FONSECA TEIXEIRA; 5. GEUSA DE MORAIS LIMA SALES; 6. TÉRCIA RAQUEL OLEGÁRIO CARVALHO; 7. FRANCINILSON NUNES CABRAL; 8. FÁBIO ALVES DE MIRANDA; 9. ROSÂNGELA DE MORAES FREIRE; 10. RUDRIGO COSTA DOS SANTOS MIRANDA; 11. CLODUALDO BAHIA NOGUEIRA e 12. ADONIS ARAÚJO DE ASSIS.

Saiba Mais

A operação, deflagrada pelo Ministério Público, gerou um total de 14 prisões temporárias que foram determinadas para servidores do alto e do baixo escalão em Guamaré. além de políticos e empresários Em Macau, houve, até o momento, expedição de mandados de busca e apreensão e sequestro de bens dos envolvidos, que estão presos em delegacias de Natal e em outras DPs fora do Estado.

A fraude, segundo dados do MP, envolve não apenas os shows musicais, mas a estrutura de palco, som, trios elétricos e decoração para eventos realizados nos municípios de Macau e Guamaré entre os anos de 2008 a 2012 e, só no ano passado, de acordo com a assessoria do Ministério Público, a prefeitura de Guamaré gastou mais de R$ 6 milhões em festividades, enquanto que a de Macau chegou à cifra de R$ 7 milhões entre 2008 e 2012. Esses gastos com contratações de bandas e serviços para festas compreendem mais de 90% do recebido em royalties no período e mais de 70% do recebido em FPM.
 
Jornal de Fato

Nenhum comentário:

Postar um comentário