* Relator muda a proposta e a torna mais branda, permitindo abater restos a pagar da cota a ser paga
* Emenda terá que ser aprovada nesta terça-feira em comissão especial. PT ainda tentará modificar o texto
ISABEL BRAGA
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) Ailton de Freitas / Agência O Globo
BRASÍLIA — Disposto a votar a matéria na quarta-feira no plenário da Casa, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), está neste momento na comissão especial que analisa o chamado Orçamento Impositivo e pede para que a proposta seja aprovada ainda nesta terça-feira. Henrique Alves disse que as emendas individuais são um direito dos parlamentares e que age "com responsabilidade". Ele disse que a presidente Dilma Rousseff nunca lhe pediu para não votar a proposta. O PT ainda vai tentar alterar o parecer que obriga o governo a executar 1% da receita corrente líquida em emendas parlamentares.
— Em nenhuma vez, ouvi da presidente Dilma a questão de votar ou não votar, de ser ou não ser do Orçamento Impositivo, porque ela sabe que neste governo democrático o toma lá, dá cá não é o melhor caminho. Tenho plena consciência dos meus atos —disse Henrique Alves, ao defender enfaticamente a aprovação da medida.
Henrique Alves disse que "sofreu", nos seus 40 anos de mandato, constrangimentos para ver liberadas as suas emendas individuais.
O GLOBO
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