Chuvas em Natal causaram deslizamentos e alagamentos.
Do G1 RN
A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) mantém a previsão de chuvas durante a noite desta quarta-feira (25) e início da manhã desta quinta-feira (26). Nas últimas 48 horas choveu em alguns municípios do Agreste e Leste, como em Parnamirimn Grande Natal, onde choveu 70 milímetros.
Outros municípios que receberam chuvas foram Jundiá, com 66,7 mm; Passa e Fica, com 41,6 mm; Santo Antônio, com 36,5 mm; e Baía Formosa, com 71,7 mm.
O boletim de previsão do tempo da Emparn diz que a “predominância é de céu parcialmente nublado com ocorrência de pancadas de chuvas durante a noite e início da manhã sobre as regiões Leste e Agreste do Estado". Isso acontece por causa da instabilidade de origem oceânica associada ao sistema de Brisa.
Para o interior do Rio Grande do Norte predominará a condição de céu parcialmente nublado a claro.
Calamidade pública
A Prefeitura de Natal decretou estado de calamidade pública por 180 dias devido aos deslizamentos de terra e transbordamentos de lagoas de captação registrados. O decreto foi publicado no dia 16 de junho no Diário Oficial do Município (DOM).
O maior problema relacionado à chuva até o momento ocorre no bairro de Mãe Luíza, na Zona Leste de Natal, onde um deslizamento de terra fez casas desmoronarem e bloqueou o trânsito na Avenida Governador Sílvio Pedrosa, na praia de Areia Preta, para onde a exurrada de areia e destroços escorreu. A avenida é um dos acessos para a Via Costeira, principal corredor hoteleiro da capital potiguar.
Depois dos deslizamentos que deixaram carros soterrados e derrubaram casas nos dias 13 e 14 deste mês, a chuva forte que caiu na madrugada desta segunda fez a terra ceder mais uma vez na área. Segundo a Defesa Civil do município, pelo menos três carros foram parcialmente soterrados na Avenida Governador Sílvio Pedroza e uma casa desmoronou na Rua Atalaia, que fica próxima à rua Rua Guanabara, onde uma cratera originou os deslizamentos.
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