quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Infraestrutura: Aeroporto Augusto Severo será desativado após a Copa

Anna Ruth Dantas - *enviada a Brasília

O Aeroporto de São Gonçalo do Amarante já tem data e horário para entrar em operação: será no dia 3 de abril, às 8h30. A informação é do presidente do consórcio Inframérica, que está construindo e vai administrar o aeroporto, Alysson Paolinelli. “Nesse dia e nesse horário teremos uma aeronave, que iria para o Augusto Severo, já pousando em São Gonçalo”, destacou. As informações foram confirmadas ontem durante o Seminário de Operadores de Aeroportos Brasileiros, realizado em Brasília. O aeroporto Augusto Severo, no entanto, não será desativado quando o de São Gonçalo começar a funcionar.
Demis Roussos
Aeroporto de São Gonçalo: primeiro voo está previsto para 3 de abril, mas o fluxo, na Copa, será dividido. Informação é da Infraero

O presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Gustavo do Vale, afirmou que o atual aeroporto deverá funcionar até o final da Copa do Mundo de Futebol, em julho de 2014. “O Augusto Severo vai ficar de reserva caso tenha algum problema em São Gonçalo. Ele fica de reserva até a Copa. Depois ele será desativado”, disse ele, à TRIBUNA DO NORTE.

Acessos

No caso do aeroporto de São Gonçalo, o presidente do Consórcio Inframérica, Alysson Paolinelli, admitiu que a grande preocupação da empresa era com os acessos ao terminal, o que poderia comprometer o início das operações. 

Paolinelli disse que já recebeu o compromisso do Governo do Estado e da construtora responsável pela construção – a EIT Engenharia - de que o Acesso Norte, com 9 quilômetros, ficará pronto em março do próximo ano. Já o Acesso Sul, com 17 quilômetros, estará concluído até o início da Copa do Mundo. “Essa questão (a das obras de acesso) era a mais preocupante do projeto”, afirmou.

O presidente do Inframérica analisou que o ponto polêmico do novo aeroporto é a distância para o terminal em operação, o Augusto Severo, que é de 33 quilômetros. “É um desafio não só para as companhias aéreas, mas para os passageiros e para a Inframérica”, destacou.

Alysson Paolinelli observou que diferente dos outros quatro aeroportos que operarão por concessão (Brasília, Guarulhos, Confins e Galeão), o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante é uma operação completamente nova e com a característica de que a Infraero não é sócia do negócio. O novo terminal potiguar é 100% de concessão privada. “Hoje não há (em São Gonçalo) nada em operação. Vamos começar do zero, em todos os demais aeroportos conseguimos receber procedimentos da Infraero, o que faz a transição com os novos funcionários. Mas em São Gonçalo vamos começar do zero. A Inframérica terá a obrigatoriedade de ter os novos processos, não só os próprios, mas aqueles também dos reguladores”, comentou.


TRIBUNA DO NORTE

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