Yuno Silva e Tádzio França - Repórteres
Cinthia Lopes - Editora
Sincero e plural, popular e erudito. Um artista sensível e de múltipla faces, todas verdadeiras e geniais! Falar sobre a vida e a obra de Vinícius de Moares significa transitar pela poesia, música, cinema e teatro, sem esquecer, claro, de seu lado boêmio e a incurável paixão pelas mulheres. Eclético e intenso, Vinicius (1913-1980) mergulhou no universo das artes com a mesma seriedade de sua atuação como Diplomata do Itamaraty. Hoje, data em que se comemora o centenário de nascimento do “único poeta brasileiro que viveu como um poeta”, como bem disse Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), o Brasil reverencia seu artista mais regravado, conhecido e reconhecido ao redor do mundo. A benção, poeta!
Divulgação
Um artista sensível e de múltipla faces, todas verdadeiras e geniais.
Esse era Vinicius de Morais
Esse era Vinicius de Morais
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Linha do Tempo
1913
Nasce Marcus Vinicius da Cruz e Mello Moraes, em meio a forte temporal, na madrugada de 19 de outubro no Jardim Botânico, RJ
1929/30
Gradua-se em Letras e entra para a faculdade de Direito
1933
Lança seu primeiro livro “O caminho para a distância”
1936
Substitui Prudente de Morais Neto, como representante do Ministério da Educação junto à Censura Cinematográfica. Conhece Manuel Bandeira e Carlos Drummond
1938/39
Viaja para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford, Inglaterra. Casa-se por procuração com Beatriz Azevedo de Mello
1943
Ingressa, por concurso, na carreira diplomática
1946
Parte para Los Angeles, como vice-cônsul, em seu primeiro posto diplomático
1947
Nos Estados Unidos, estuda cinema com Orson Welles
1953
Compõe seu primeiro samba, música e letra, “Quando tu passas por mim”
1958
Paralelo ao filme Orfeu Negro, encena a peça Orfeu da Conceição no Teatro Municipal do RJ. Convida Tom Jobim para fazer a música do espetáculo. Iniciando com ele e com o cantor e violonista João Gilberto ao que seria a Bossa Nova
1958
Lançamento do LP “Canção do Amor Demais”, com músicas suas em parceria com Tom Jobim cantadas por Elizete Cardoso. Ouve-se pela primeira vez a batida da Bossa Nova em “Chega de Saudade”
1959
Sai o LP “Por Toda Minha Vida”. O filme Orfeu Negro ganha a Palme d’Or do Festival de Cannes e o Oscar como melhor filme estrangeiro
1961/62
Começa a compor com Carlos Lira, Pixinguinha e Baden Powell. Lança “Garota de Ipanema” e o “Samba da Bênção”.
1967/68
Estreia do filme Garota de Ipanema. Falece sua mãe Lydia Cruz de Moraes
1969
É exonerado do Itamaraty. Casa-se com Cristina Gurjão
1970
Início da parceria com Toquinho.Casa-se com a atriz baiana Gesse Gessy. Nasce Maria, sua quarta filha.
1977
Grava um LP em Paris, com Toquinho. Show com Tom, Toquinho e Miúcha, no Canecão
1980
É operado dia 17 de abril, para a instalação de um dreno cerebral. Morre, na manhã de 9 de julho, de edema pulmonar
TRIBUNA DO NORTE
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