Ex-goleiro do Santos e filho do ex-jogador Pelé, Edinho foi preso em 2005 e em 2006 (Davi Ribeiro/Diário do Litoral/Futura Press)
O ex-goleiro Edinho, filho de Pelé, de 43 anos, foi condenado neste sábado a cumprir 33 anos e quatro meses de reclusão por envolvimento com uma quadrilha de tráfico de drogas. A pena é a mesma de outros quatro homens acusados de estarem envolvidos no esquema: Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas, o 'Naldinho', Clóvis Ribeiro, o 'Nai', Maurício Louzada Ghelardi, o 'Soldado', e Nicolau Aun Júnior, o 'Veio'.
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A decisão, tomada pela juíza Suzana Pereira da Silva, auxiliar da 1ª Vara Criminal de Praia Grande, ainda cabe recurso. Edinho, Veio e Soldado poderão responder em liberdade caso apelem ao Tribunal de Justiça de São Paulo, mas serão intimados a entregar seus passaportes nos próximos dias.
De acordo com a juíza, Edinho funcionaria como uma ponte entre os braços armado e financeiro da facção, que teria conexões com o Comando Vermelho, do Rio de Janeiro, abastecendo a capital fluminense. Soldado era o responsável em ocultar bens, Veio cuidava da parte financeira, Naldinho era o líder da quadrilha e Nai o número 2 na hierarquia.
As investigações do caso começaram em 2005, com a Operação Indra, organizada pelo Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc). Edinho é atualmente treinador de goleiros do Santos, clube que defendeu entre 1990 e 1991 e entre 1994 e 1998.
(Com agência Gazeta Press)
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