terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Prefeituras devem apresentar projetos ao Corpo de Bombeiros até segunda-feira


Joana Lima
Em coletiva à imprensa, tenente Gleidson detalhou as exigências do Corpo de Bombeiros
Os municípios do Rio Grande do Norte que irão realizar os festejos carnavalescos têm até a segunda-feira (4) para apresentar os projetos de seus eventos ao Corpo de Bombeiros. De acordo com o chefe da Seção de vistorias do Órgão, tenente Daniel Gleidson, essa é a data limite para as cidades apresentarem os projetos.

“A partir daí vamos avaliar cada um dos projetos e caso haja alguma irregularidade vamos solicitar ao prefeito da cidade que ela seja regularizada”, disse o tenente.

Os projetos apresentados pelas prefeituras devem ter o Parecer Técnico Nº 004/10, que estabelece condições mínimas necessárias à realização de eventos temporários, como é o caso do carnaval.

A Seção de Projeto e Pesquisa do Serviço Técnico de Engenharia do Corpo de Bombeiros exige dos projetistas medidas de segurança contra incêndio e acidentes. “Em caso de eventos em locais fechados é indispensável que se tenham saídas de emergência. Isso, por exemplo, foi um grande agravante na tragédia de Santa Maria, onde mais de 230 pessoas morrem dentro de uma boate, por não terem por onde sair durante o incêndio”, lembrou o tenente.

Além disso, o tenente esclareceu que os projetos devem conter informações descrevendo se o espaço contém bilheterias, palco, sanitários, estimativa de público e iluminação de emergência. “Outra coisa importantíssima e que o Corpo de Bombeiros cobra é a presença do serviço de atendimento médico, que no caso dos municípios do interior geralmente são ambulâncias disponibilizada pelas secretarias de saúde”, frisou o tenente Daniel Gleidson, que ainda acrescentou.

“O carnaval é uma festa com a presença de muitos trios elétricos em várias cidades, e nesse caso além de todas as exigências acima citadas é preciso conter também a declaração da Cosern informando a altura mínima da rede elétrica, para evitarmos acidentes ou até mesmo a paralisação do evento, por um determinado trio não conseguir passar em uma rua”.

Jornal de Fato

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