Daniel Favero
Criado no dia 20 de outubro de 2003 durante o governo Lula, o Programa Bolsa Família unificou os diversos benefícios sociais surgidos em governos anteriores, mas ao mesmo tempo, ao invés de fornecer os vales (leite, gás), promoveu a transferência direta do dinheiro para a população que se encaixa no perfil. O programa foi ampliado, e estima-se que até o final do ano quase 14 milhões de pessoas estejam cadastradas.
Nesses 10 anos, essas famílias receberam mais de R$ 105 bilhões do governo federal, segundo dados disponíveis no Portal da Transparência. Isso fez crescer os índices de renda e educação, sendo que o segundo teve uma melhora significativa, na medição feita pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
No entanto, a quebra do ciclo de miséria não se tornou uma realidade, e o benefício já atinge uma segunda geração. Ou seja, pais receberam, e agora é a vez dos filhos, o que mostra que, na prática, os filhos do bolsa ainda continuam vivendo na mesma situação dos pais.
Muito disso está relacionado com a educação deficiente, que impede que essas pessoas consigam se qualificar e encontrar melhores oportunidades no mercado de trabalho, mesmo com os diversos programas profissionalizantes do governo federal, como é o caso do Pronatec.
Portal Terra
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