quarta-feira, 26 de junho de 2013

Empregos no RN crescem em maio, mas ficam abaixo de 2011 e 2012

O setor de Comércio e Serviços do Rio Grande do Norte abriu, em maio, 528 novos empregos formais, um número puxado basicamente pelo segmento de Serviços (que emplacou 531 novos postos). O número do setor foram mais animadores que os de abril (quando o balanço apontou um saldo negativo de 22 vagas) e ficaram acima também dos 324 empregos abertos em maio de 2012 e dos 289 computados em maio de 2011. Mas, na comparação do acumulado do ano (janeiro a maio), o ano de 2013 ainda fica devendo em termos de abertura de novos empregos. 

Para se ter uma ideia, enquanto neste ano o setor acumula um saldo positivo de 2.186 vagas nos cinco primeiros meses, em 2012, no mesmo período, foram contabilizadas 4.522 novas vagas. Em 2011, no mesmo comparativo, foram 4.139.

O bom desempenho do setor em maio foi puxado basicamente pelo setor de Serviços (+ 531 vagas, contra um saldo negativo de três postos registrado pelo comércio). Dentro do segmento de Serviços, as atividades de Ensino (291 novos empregos); Transportes e Comunicações (140); Hospedagem e Alimentação e Serviços Médicos e Odontológicos (com 59 vagas a mais, cada um) lideram a lista de geração de vagas.

O presidente do Sistema Fecomércio Rio Grande do Norte, Marcelo Fernandes de Queiroz, mostra preocupação com o resultado e lembra os dados relativos à taxa de desemprego, divulgados no IBGE no dia 20 passado: “No dia 20 de junho, o IBGE divulgou que a taxa de desemprego de maio ficou em 5,8%, a mesma de maio de 2012. Esta repetição do percentual de desemprego de um ano para o outro não acontecia desde dezembro de 2009 e mostra um desaquecimento já que, até abril, a taxa vinha sempre caindo em relação ao mesmo mês do ano anterior. Estes números de maio e, principalmente do acumulado em 2013 acendem, a meu ver, a luz amarela para nossa economia".
"Estamos no limite da geração de empregos e precisamos estimular o setor produtivo e as atividade que são fortes na nossa economia. Este é um dos desafios para os governos, em todas as suas esferas, para este segundo semestre, sob pena de entrarmos em um círculo vicioso perigoso de falta de emprego, redução de renda, quedas nas vendas e mais demissões”, conclui Queiroz. 

Jornal de Fato/Com informações da Fecomércio

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