Blog do César Santos
As vaias na abertura da Copa das Confederações, no Estádio Mané Garrincha lotado, não podem ser vistas apenas como uma reação de momento. A presidente Dilma Rousseff (PT) sabe disso.
Ao economizar as palavras (“declaro aberta a Copa das Confederações”), a presidente não só evitou estender o tempo de vaia, mas, principalmente, entendeu que a paciência do brasileiro está bem curtinha.
O fato é que a popularidade da presidente está sendo colocada à prova pelos baixos índices da economia, refletidos pela alta da inflação. E a inflação é capaz de “engolir” a bondade do Bolsa Família.
As vaias foram recado direto, emitido pela porção formada de opinião, que estava ali representada por representantes das classes A e B.
Evidentemente que não há como fazer uma previsão, agora, de como a presidente chegará 2014 com o seu projeto de reeleição. No entanto, pode ser dito, sem medo de errar, que o governo precisa urgentemente conter a curva ascendente da inflação, sob pena de acumular dificuldades para o momento eleitoral.
Em tempo: as pesquisas realizadas e publicadas na semana passada, todas, comprovaram a queda de popularidade do governo Dilma, com números que oscilam de 3 a 8 pontos percentuais.
Jornal de Fato
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